Pinguim, a Tribo da Poesia cumpre 25 anos

                        

A pele da poesia e dos poetas são os espaços. Os lugares que albergam os escritos da alma, que os acolhem doce e violentamente, que os elevam nas noites de frio a uma incandescência fora do comum, alimentando-os como uma mãe coragem que acarinha, no regaço,   um filho.
Na cidade do Porto, um desses lugares obrigatórios é o Pinguim. Celebram-se este ano, 25 anos,  desde que este pequeno-grande bar da Ribeira do Porto, pela voz carismática de Joaquim Castro Caldas, se tornou um poiso obrigatório das sucessivas Tribos poéticas do Porto e não só.  
25 anos depois, o ator  Rui Spranger mantêm acesa a chama das noites do Pinguim,  e é apresentada, na Biblioteca Almeida Garrett, uma “ Antologia da Cave” com a memória deste quarto de século de boémia poética. E que noites !!! Por aqui passaram Valter Hugo Mãe, Filipa Leal, Daniel Maia-Pinto, Rui Lage ,  Anthero Monteiro, se disseram autores canónicos como Herberto Helder, Fernando Pessoa, Ruy Belo,  Mário Cesariny ou Manuel António Pina, mas também novos escritores,  que encontraram no Pinguim uma casa de portas abertas aos seus poemas.
Hoje às 21h30, as Tribos da Poesia do Pinguim e o público amante da Arte e da Cultura – que existe,  apesar das Cassandras que apregoam a incultura geral como regra – juntam-se   na Biblioteca Almeida Garrett do Porto. Longa vida ao Pinguim, longa vida aos artistas que cultivam essa Arte superior que é a Poesia !!!

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R. Marques
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