As cidades são como as pessoas. Nascem de circunstâncias imprevisíveis num determinado local, ganham raízes e transformam-se ao longo dos séculos, ganhando novas camadas, novas características sociológicas, culturais, económicas.
A grande diferença entre as cidades e as pessoas, é que as primeiras aspiram à imortalidade, enquanto as segundas sabem que irão morrer. São Paulo é atualmente a 6ª maior cidade do planeta, e a sua área metropolitana é a quarta maior aglomeração urbana mundial com 19.223897 habitantes, sendo a cidade mais populosa do Brasil, do Continente sul-americano e do Hemisfério sul, e indiscutivelmente o centro financeiro, corporativo e mercantil da América Latina.
E tudo começou quando os padres Jesuítas José de Anchieta e Manoel da Nóbrega subiram a Serra do mar, em 1553, com o objectivo de encontrar um local seguro para se instalarem e catequizar os índios. A data foi 25 de Janeiro e, quase cinco séculos depois, o pequeno povoado de Piratininga converteu-se na grande metrópole de São Paulo.
Daqui a 500 anos, ainda se celebrará o aniversário de São Paulo. As cidades são assim: eternas e o único meio dos homens alcançarem a imortalidade.
Autor: Rui Marques