Martinho era filho de
um Tribuno e soldado romano. Nascido em
316 na cidade de Sabaria , antiga
Panônia ( actual Hungria), Martinho desde muito novo frequentou uma Igreja
cristã, facto que desagradou o pai que tentou afastá-lo da Religião, alistando-o
no Exército.
Foi destinado para a
Gália, como soldado, e é aí que se dá o célebre episódio do manto. Um dia um
mendigo que tiritava de frio pediu-lhe esmola e, como não tinha, Martinho cortou o seu próprio manto com a espada, dando metade
ao pedinte.
Durante a noite, Jesus apareceu-lhe em sonho, usando o pedaço de manta que dera ao
mendigo, e agradeceu a Martinho por
tê-lo aquecido no frio. Dessa noite em diante, ele decidiu que deixaria as
fileiras militares para dedicar-se à religião.
Tornou-se Monge e
discípulo de São Hilário, Bispo de Poitiers, que o ordenou diácono e lhe legou um terreno. Nele, Martinho criou o primeiro Mosteiro de França e
da Europa Ocidental, exercendo uma intensa acção de cristianização da população
local.
Quando ficou vago, em 371,
o Bispado de Tours, foi aclamado como Bispo. Exerceu o Bispado durante vinte e
cinco anos, tendo falecido no dia 8 de Novembro de 397, e sido enterrado no dia 11 de Novembro.
Esta data festeja o Dia de
São Martinho de Tours, o primeiro Santo não mártir a receber o culto oficial da
Igreja e um dos Santos mais populares da Europa. Em Portugal o São Martinho é
comemorado não com um feriado religioso oficial, mas com festividades em que se distribuem castanhas e se bebe vinho
Tinto.
Também existe por cá a
expressão Verão de São Martinho, para designar um período de bonança e sol que
ocorre durante o Outono.
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História
R. Marques
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