Daniela Mercury: o Furacão doce da Bahia que canta todos os Sotaques da Língua portuguesa
O calor da Bahia irrompeu na cidade do Porto. Nenhuma chuva o pôde refrear, nenhum frio o pôde conter, apareceu como a própria Natureza, forte, indomável, como uma gigantesca onda melódica entoada por esse prodígio de todos os Sotaques da Língua Portuguesa chamado Daniela Mercury.
No Hino à música em Língua Portuguesa, que ontem a Revista Online Sotaques Brasil/Portugal teve o privilégio de assistir no Coliseu do Porto, surgiu uma artista da cabeça aos pés, com toda a generosidade que está na genética cultural de todos os verdadeiros artistas. O Furacão doce da Baía abraçou os Sotaques cantados deste lado do Atlântico: primeiro como uma homenagem a essa Ponte humana intemporal entre Portugal e o Brasil chamada Carmen Miranda, que dançava no Vídeo projectado no ecrã do Palco o imortal “ O que é que a Baiana tem”, homenageando assim a fonte, a origem, a percursora de um estilo de música e de vida; depois fez duetos com Luís Represas, Camané e Teresa Salgueiro, mostrando uma cumplicidade total, de artista para artista, de embaixadora musical do Brasil para embaixadores do melhor que se canta em Portugal.
Com eles cantou o Fado e o Samba, com eles mostrou a grandeza múltipla da Música em português. Foi emocionante, foi grandioso, foi único e tudo coreografado por uma banda de apoio, composta por instrumentistas, cantores e dançarinos que pareciam ter Arte nas veias, no corpo, na alma, a Arte da Baía de todos os Santos.
O Público que dançava de pé, já passado da meia noite, viu passar pelo Porto um Furacão pleno: Daniela Mercury de todos os Sotaques da Língua portuguesa que transformou a cidade numa Baía tropical nortenha de calor, ternura e amor incondicional pela nossa Língua.
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R. Marques