A alma poética do Porto
Celebra-se hoje mais um aniversário do nascimento daquele que é considerado a alma poética do Porto, na segunda metade do século XX- Eugénio de Andrade. Nascido na Póvoa da Atalaia, no Fundão em 19 de Janeiro de 1923, José Fontinhas acompanhou a mãe aos dez anos, primeiro para Lisboa e posteriormente, já jovem, para Coimbra, onde conviveu com grandes intelectuais portugueses como Miguel Torga e Eduardo Lourenço.
Celebra-se hoje mais um aniversário do nascimento daquele que é considerado a alma poética do Porto, na segunda metade do século XX- Eugénio de Andrade. Nascido na Póvoa da Atalaia, no Fundão em 19 de Janeiro de 1923, José Fontinhas acompanhou a mãe aos dez anos, primeiro para Lisboa e posteriormente, já jovem, para Coimbra, onde conviveu com grandes intelectuais portugueses como Miguel Torga e Eduardo Lourenço.
Compatibilizou a carreira administrativa, como inspector administrativo no Ministério da Saúde, e a escrita dos primeiros poemas – “ Narciso” é publicado em 1939, com o pseudónimo que o tornaria célebre, Eugénio de Andrade. Uma transferência de serviço leva-o ao Porto, onde passa a viver a partir de 1950.
Na cidade que o adoptou como um filho predilecto, Eugénio de Andrade escreveu e publicou as suas obras obras-primas “ Os Amantes sem dinheiro”, “ As palavras interditas” ou o “ O Sal da Língua” . E venceu vários prémios literários como o Prémio D. Dinis , Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de escritores ou o Prémio Camões.
Morreu em 2005 na cidade do Porto. Aquela que foi a sua Terra prometida , pátria de afectos, de palavras, de espírito.
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R. Marques