História da Bahia
Foi à Bahia que chegaram as primeiras Caravelas portuguesas em 1500. Mais precisamente a 22 de Abril de 1500, a expedição enviada por D. Manuel I à Índia – embora haja investigadores que defendam que a ida ao Brasil foi intencional, e não acidental – aportou a um Monte chamado de Monte Pascoal, situado no Município de Itamaraju, no actual Estado da Bahia, e a 24 de Abril chegaram a terras que denominaram Porto Seguro.
Em 1501, o navegante florentino Américo Vespúcio que servia a Coroa portuguesa, baptizou a Bahia de Todos-os-Santos, uma reentrância litoral de grande dimensão que se tornaria na capital do futuro Estado. Foi nas margens desse imenso Litoral que a povoação local se fixou, estabelecendo em 1549 o Governo-Geral chefiado pelo fidalgo português Tomé de Sousa, a mando do rei D. João III.
Tomé de Sousa fundou Salvador que foi, durante anos, a maior cidade das Américas. A partir de 1571, Salvador e o Rio de Janeiro passam a ser as duas Capitais do Governo colonial, mas em 1581 e até 1763, Salvador volta a ser a única capital até ao reinado de D. José, quando o todo poderoso Ministro Marquês de Pombal decide que o Rio de Janeiro passe a ser a capital.
A Bahia também é pioneira na sublevação contra a colonização portuguesa. Foi neste Estado que eclodiram movimentos como a Conjuração Baiana, liderada por negros, e teve um papel crucial nas lutas pela independência do Brasil em 1821 e 1822.
O feriado nacional da Bahia celebra-se no dia 2 de Julho de 1823, dia em que foram vencidas, definitivamente, as forças portuguesas. É o dia independência da Bahia, símbolo da liberdade e da emancipação de todos os baianos.
R. Marques
www.sotaques.pt – Grandes Histórias são Histórias com Sotaques