Pinguim, a Tribo da Poesia cumpre 25 anos

                        

A pele da poesia e dos poetas são os espaços. Os lugares que albergam os escritos da alma, que os acolhem doce e violentamente, que os elevam nas noites de frio a uma incandescência fora do comum, alimentando-os como uma mãe coragem que acarinha, no regaço,   um filho.
Na cidade do Porto, um desses lugares obrigatórios é o Pinguim. Celebram-se este ano, 25 anos,  desde que este pequeno-grande bar da Ribeira do Porto, pela voz carismática de Joaquim Castro Caldas, se tornou um poiso obrigatório das sucessivas Tribos poéticas do Porto e não só.  
25 anos depois, o ator  Rui Spranger mantêm acesa a chama das noites do Pinguim,  e é apresentada, na Biblioteca Almeida Garrett, uma “ Antologia da Cave” com a memória deste quarto de século de boémia poética. E que noites !!! Por aqui passaram Valter Hugo Mãe, Filipa Leal, Daniel Maia-Pinto, Rui Lage ,  Anthero Monteiro, se disseram autores canónicos como Herberto Helder, Fernando Pessoa, Ruy Belo,  Mário Cesariny ou Manuel António Pina, mas também novos escritores,  que encontraram no Pinguim uma casa de portas abertas aos seus poemas.
Hoje às 21h30, as Tribos da Poesia do Pinguim e o público amante da Arte e da Cultura – que existe,  apesar das Cassandras que apregoam a incultura geral como regra – juntam-se   na Biblioteca Almeida Garrett do Porto. Longa vida ao Pinguim, longa vida aos artistas que cultivam essa Arte superior que é a Poesia !!!

www.sotaques.pt – Poesia em rede

R. Marques
#sotaques
#Brasil
#Portugal
#Ruimarques
#Poesia 

Miguel Torga, o Sabor e o Saber da Terra


Dizia Miguel Torga que o Local era o Universal  sem paredes. E a sua vida foi um extraordinário Hino ao Local, à Terra, à Tradição, aos homens e mulheres comuns das Aldeias, das Vilas, que não têm a visibilidade das grandes cidades, mas são muito mais que notas de rodapé: são a memória viva dos lugares.
Nascido a 12 de Agosto de 1907 e falecido a 17 de Janeiro de 1995, Adolfo Correia da Rocha soube, desde pequenino, que haveria de adoptar o pseudónimo de Miguel Torga. Embora se formasse como Médico em Coimbra, embora exercesse em Leiria e Coimbra com consultório e clientela, o delicado bisturi da escrita estava ali, à espreita, como um destino que teria, fatalmente, de o encontrar.
Não foi nada fácil o caminho: aos dez anos, em 1917, foi viver para casa de parentes no Porto, onde começou a trabalhar, fardado de branco,  como porteiro e moço de recados, despediram-no  por insubmissão e, em 1918, entra para o Seminário de Lamego para se fazer Padre; novamente não se adaptou e, em 1920, vai para o Brasil trabalhar, duramente, numa Fazenda de um Tio.
O Tio ao fim de quatro anos , apercebendo-se da sua inteligência, apoia-o nos estudos no Ginásio Leopoldinense, em Leopoldina. Regressa a Portugal, tira a Licenciatura de  medicina em Coimbra, cidade onde toma contacto com a Geração da Revista Presença e  as suas figuras tutelares – José Régio, João Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca.
Em 1930 publica o Livro de poemas  “Rampa”, seguindo-se títulos como “ Tributo” e “Pão Ázimo” . O escritor começava a debater-se com o médico, numa luta interior que se prolongaria por décadas.
A partir daí experimenta também a Prosa. A criação do Mundo, uma das suas obras mais importantes, alerta os esbirros do Estado Novo – é preso em Leiria, onde tinha Consultório e enviado para Lisboa, experiência que relatou nos Diários.
Miguel Torga nunca vergou a espinha ao Salazarismo. A sua escrita foi sempre rebelde – outra das suas obras poéticas mais emblemáticas chama-se  Orfeu Rebelde – e reflectiu o profundo desprezo que sentia pelo regime de Salazar.
Menção especial na sua obra tem os seus Contos. Os Contos da Montanha são um prodigioso retrato da vida das pessoas, das suas dificuldades mas também da solidariedade natural que as une, invisivelmente – por exemplo, o conto sobre a fronteira sobre o amor proibido entre uma contrabandista e um guarda fronteiriço, é comovedor e de uma força que arrebata qualquer leitor.
Após o 25 de Abril, não faltaram vozes a pedir o Nobel para Miguel Torga. Ele nunca o fez.
Quando fechou os olhos a 17 de Janeiro de 1995, deixou-nos uma imensa Herança e um Dever de memória. Cuidar esse imenso Universo que é o Local – as nossas tradições, história, as nossas vilas e cidades, as nossas pessoas.
Somos herdeiros de Miguel Torga. Honremos os seu Testamento vital !!!

www.sotaques.pt – Uma Revista que é a Memória viva dos nossos escritores

R. Marques
#sotaques
#Brasil
#Portugal
#Ruimarques
#Literatura

#Migueltorga 

Cristiano Ronaldo, o melhor jogador do Mundo


Cristiano Ronaldo venceu pela segunda vez o Prémio FIFA 2013 para melhor jogador do Mundo. O menino da Madeira, que cresceu numa família humilde no Funchal, venceu todos os obstáculos que encontrou ao longo da vida. 
Desde o modesto Futebol Andorinha ao Nacional da Madeira até ao Sporting, ao Manchester United e ao Real Madrid, a sua ascensão no Mundo do futebol foi fulgurante. A excepcional exibição no Play-off contra a Suécia catapultou o grande capitão da Selecção para um merecidíssimo prémio.
Parabéns Cristiano Ronaldo !!!

www.sotaques.pt – A Revista dos nossos campeões

R. Marques 

Pelé vence Prémio Honorário da FIFA


Felicitações ao Rei Pelé, que venceu o Prémio Honorário da FIFA 2013. Mais um reconhecimento à magnífica carreira de um jogador fabuloso, que é considerado por muitos o melhor jogador da História. 


#sotaques 
#Brasil 
#Portugal 
#Futebol



www.sotaques.pt - A Revista dos campeões 

R. Marques 

DIA DE REIS

Os Reis Magos fazem parte das Tradições de Natal em quase todos os Países da Europa e são figuras que animam os presépios.
Os Reis vieram do Oriente para conhecer o Menino Jesus.
O nome dos três Reis são: Gaspar, Bastasar e Belchior.
Contam as lendas que eles eram muito ricos e sábios. Eles sabiam que um dia havia de nascer um Menino que seria o Salvador do Mundo e que nesse dia apareceria no céu uma estrela muito brilhante. Quando esse sinal apareceu eles puseram-se a caminho e foram até Belém.
Ofereceram ouro, incenso e mirra ao Menino Jesus.

ouro significa riqueza e é o metal mais valioso.

incenso é um perfume que se queima em honra de Deus.

mirra é um creme perfumado que serve para embalsamar os mortos.

Nós festejamos o dia de Reis no dia 6 de Janeiro.

Uma tradição dos Reis é o Bolo Rei.

www-facebook.com/sotaques

#sotaques
#reismagos
#diadereis

Morre “ O Pequeno Gigante da Canção “ Nelson Ned.



Faleceu hoje aos 66 anos na cidade de São Paulo o cantor brasileiro Nelson Ned .

Nascido em Ubá, em Minas Gerais, em 2 de março de 1947, "O Pequeno Gigante da Canção", como ficou conhecido, fez grande sucesso cantando músicas românticas nos anos 1960 e 1970, tanto no Brasil como em outros países da América Latina.

Durante sua carreira, Ned gravou 32 discos em português e espanhol e vendeu cerca de 45 milhões cópias, sendo que o seu maior sucesso foi a música "Tudo Passará".

Tendo dividido o palco com cantores conhecidos internacionalmente como Júlio Iglesias e Tony Benett, chegou em uma das suas turnês pelos Estados Unidos a se apresentar no Carnegie Hall e no Madison Square Garden, ambos em Nova York.

Nos anos 1990, converteu-se e passou a cantar músicas evangélicas.

Lançou em 1996 a biografia "O Pequeno Gigante da Canção", uma referência à sua condição de anão (o cantor mede apenas 1,12 metro de altura).


www.facebook.com/sotaques

#sotaques
#nelsonned
#musica

MORRE EM LISBOA O REIO DO FUTEBOL PORTUGUÊS.

Faleceu hoje aos 71 anos, em Lisboa o  ex-futebolista português Eusébio. Considerado um dos melhores futebolistas de todos os tempos pela IFFHS, especialistas e fãs. Eusébio ajudou a Selecção Nacional Portuguesa a alcançar o terceiro lugar no Campeonato do Mundo de 1966, sendo o maior marcador da competição (recebendo a Bota de Ouro), com nove golos (seis dos quais foram marcados em Goodison Park) e tendo recebido a Bola de Bronze. Ganhou a Bola de Ouro em 1965 e ficou em segundo lugar na atribuição da mesma em 1962 e 1966. Eusébio jogou pelo Benfica 15 dos seus 22 anos como jogador de futebol, sendo associado principalmente ao clube português, e é o melhor marcador de sempre da equipa, com 638 golos em 614 jogos oficiais. 
Apelidado de O Pantera Negra, A Pérola Negra ou O Rei em Portugal, Eusébio marcou 733 golos em 745 jogos oficiais na sua carreira. Era conhecido pela sua velocidade, técnica, atleticismo e pelo seu poderoso e preciso remate de pé direito, tornando-o num prolífico goleador e num dos melhores marcadores de livres de sempre. É considerado o melhor futebolista de sempre do Benfica e de Portugal e um dos primeiros avançados de classe mundial africanos. Apesar de ter nascido em Moçambique, Eusébio só poderia jogar pela Selecção Portuguesa, como Matateu e Mário Coluna, entre outros, antes dele, já que o país africano era considerado um território ultramarino de Portugal e os seus habitantes eram considerados portugueses.