Traje de pastores alentejanos



Os pastores fazem parte da paisagem alentejana. Calcorreando quilómetros na terra seca, vão suportando ora o extremo calor dos dias , ora o frio gélido e seco das noites. 
Para enfrentar a intempérie, precisam de trajes resistentes e adequados: o traje do Pastor é composto por calças, camisa, capote, safões e pelico por causa do frio.
O capote é uma peça de abrigo e de talhe quase direito, os braços mantêm a liberdade de movimento, o corpo nunca se sente apertado e o frio não entra. Vasto e de certo peso, quase toca o chão, cobrindo todo o corpo. A gola, em pele de raposa usa-se levantada.
Os Safões são calças a sobrepor às de pano, que se usam ajustadas. São confeccionadas em pele de borrego, confortáveis, duráveis e de fácil obtenção. Nos meses de Verão estes são substituídos por outros de lona branca. 
Finalmente, o Pelico é uma espécie de casaca com as abas largas e compridas, sem mangas, com ombros salientes, protegendo as costas. Pelico e safões costumam ser debruados de Saragoça, pregados de botões metálicos e apertados com tiras de cabedal. 

R. Marques 

Roupa de Portas




Após a ceifa, as mulheres mudavam a sua vestimenta. Vestiam então a chamada roupa de portas 
Era composta por uma saia feita de um tecido chamado “gorgorina” franzido ou não, uma blusa do mesmo tecido, ou de fazenda no Inverno. A blusa de Verão tem um folho quadrado, o avental era bordado à máquina, ou com folho por baixo, o lenço azul-escuro de seda. 

Mês dos Sotaques do Alentejo e de Belém do Pará : Alentejo, berço de tradições e História




Se há imagem que associamos ao Alentejo é a dos seus trabalhadores rurais. Os latifúndios alentejanos perdem-se no horizonte e estão associados a histórias de resistência - como a de Catarina Eufémia, morta pela repressão salazarista - que fazem parte do imaginário português do Século XX. 
Os trajes do campo são tão importantes para revelar a alma alentejana como os alimentos - azeite, vinho, gastronomia - as Igrejas de Talha dourada - ou as marcas das várias civilizações - como os Visigodos, os muçulmanos ou os romanos, que ocuparam o território correspondente ao actual Alentejo. 
Nesta imagem, podemos ver um traje tradicional de Ceifeira, utilizado na ceifa diária : botas altas, meias grossas pretas, saias dos calções (é uma saia de riscado muito franzida, apanhando- -se esta depois, aos joelhos com uns cordões que se chamam “orelos” e entre as pernas prega-se com alfinetes de dama), uma blusa velhas, um chapéu preto chamado “aguadeiro” no Inverno, no Verão chapéus de palha, um lenço com riscas pretas e brancas.
Uma obra-de-arte de simplicidade e requinte, que retrata o que é o Alentejo e como esta Região tem uma identidade muito própria.

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R. Marques 

#Alentejo 

Madredeus: A Essência que está sempre presente




Fenómeno da História da música portuguesa, os Madredeus voltaram a actuar ontem na Casa da Música, e deixaram no ar aquele aroma tão especial que só as Bandas que nos apaixonam conseguem impregnar. " Essência" nome do novo Álbum é uma extraordinária selecção, entre as 180 músicas compostas pelo grupo, de algumas canções que marcam a sua História. 
Além de Clássicos absolutos como " O Pastor" ou " Haja o que houver", os Madredeus presentearam o público com outras escolhas como “Ao Longe o Mar”, “O Pomar das Laranjeiras”, “Palpitação”, “A Sombra”, “A Confissão”, “O Navio”, “Coisas Pequenas” “Adeus e Nem Voltei". Um Público invulgarmente heterogéneo, com jovens e menos jovens, como a Revista Sotaques testemunhou. 
Destaque para o facto da guitarra, a voz feminina e os sintetizadores, serem acompanhados com dois violinos e um violoncelo, constituído por músicos da Sinfónica Portuguesa. O que tornou ainda mais intimista a Música, mais próxima das pessoas que cresceram a ouvir os Madredeus. 
A Essência deles está sempre presente. Esse é o maior elogio que se pode fazer a uma Banda com 25 de anos de actividade !!!

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R. Marques 

Revista Sotaques dá os parabéns a Mariza



Bom dia e feliz aniversário à Mariza que faz hoje 40 anos. A 16 de Dezembro de 1973, nascia em Lourenço Marques, Marisa dos Reis Nunes. 
Filha de pai português e mãe moçambicana, Mariza teve de acompanhar a família no regresso a Portugal, após o 25 de Abril.
Foi através do pai, José Brandão Nunes, um amante do Fado, que a pequena Mariza conviveu com alguns mitos do Fado. A família reabriu o restaurante Zalala, em plena Mouraria, frequentado por fadistas como Artur Maurício e Artur Batalha.
Outra figura lendária, Alfredo Marceneiro Jr. levou a menina, quando tinha sete anos, para cantar na Casa de Fado Adega Machado.
Já adolescente canta no também mítico Sr. Vinho, outra Casa de Fados onde convive com outra referência do Fado - Maria da Fé. Após ter participado, em 1999, numa homenagem organizada por Filipe La Féria a Amália, lança o primeiro Disco. 
O primeiro Álbum " Fado em mim" de 2001, é um êxito sem precedentes e é editado em 32 países, com o apoio da Editora holandesa World Connection, e daí para a frente a cantora encantou os palcos nacionais e internacionais. Hoje Mariza é um dos nomes mais importantes do Fado nacional, sendo por muitos especialistas considerada a herdeira da imortal Amália Rodrigues. 
Parabéns Mariza !!!

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R. Marques 

Revista Sotaques Brasil/Portugal dá os parabéns ao Bairro Alto




Foi precisamente há quinhentos anos - a 15 de Dezembro de 1513 - que nasceu o mítico Bairro Alto, um dos mais emblemáticos bairros de Lisboa e do país. Nessa data, Lopo de Atouguia acordou com o aforador Bartolomeu de Andrade o sub-aforamento das herdades que se encontravam fora da Muralha Fernandina, em talhões para a construção de casas. 
Local de nascimento de grandes escritores, de fundação de Jornais, de ordens religiosas, de casas de Fado, o Bairro Alto é um mistério que ainda hoje cativa quem o visita. De seguida, enumeramos algumas das curiosidades da História do Bairro Alto:

1513 - O Bairro Alto é fundado através de um sub-aforamento concedido a Lopo de Atouguia 

1553 - Os Jesuítas mudam-se para a zona do Alto de São Roque , dinamizando-o culturalmente. Este passa a chamar-se Bairro Alto de São Roque 

21 de Julho de 1597 - Uma derrocada cria o Vale da Bica 

20 de Novembro de 1621 - É criado o Convento dos Inglesinhos 

1681 - É construído o Convento dos Cardais, fundado por Luísa de Távora para as Carmelitas Descalças 

1755 - O terremoto de Lisboa só afecta alguns prédios do Bairro como o Palácio dos Marqueses de Marialva

21 de Dezembro de 1805 - Morre no Bairro Alto o poeta Manuel Maria du Bocage, aos 40 anos, vítima de um aneurisma, na Travessa André Valente, o actual nº 25 

16 de Março de 1825 - Nasce Camilo Castelo Branco no nº 13 da Rua da Rosa, onde viveu algum tempo antes de se mudar para Trás-os-Montes 

1830 - Construção do Jardim de São Pedro de Alcântara 

1836 - D. Maria funda o Conservatório Geral de Arte Dramática, por iniciativa de Almeida Garrett. O edifício é construído na rua dos Caetanos 

29 de Dezembro de 1864 - O jornalista Eduardo Coelho e o tipógrafo Tomás Quintino Antunes fundam na Rua dos Calafates o Diário de Notícias 

1867 - É criada a Praça de Camões 

1881 - É fundado o Jornal "O século "

1885 - É inaugurado o Elevador da Glória 

1944 - É publicado o romance " Mau Tempo no Canal " onde Vitorino Nemésio alude à Rua da Rosa, onde terá vivido em 1919 

29 de Janeiro de 1945 - É fundado o Jornal "A Bola" no nº 23 da Travessa da Queimada por Cândido de Oliveira, Ribeiro dos Reis e Vicente de Melo. 

26 de Novembro de 1949 - Sai a primeira edição do Jornal Record. Ficava localizado no Palácio Relvas na Rua da Atalaia

1973 - A Hemeroteca de Bibliotecas Municipais de Lisboa é transferida para o Palácio dos Condes de Tomar no Bairro Alto 

Por todas estas razões e por muitas mais, Parabéns ao Bairro Alto pelos seus magnificamente bem conservados 500 anos !!!

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R. Marques 

" Hoje" ou a perpétua dança dos corpos




Há um Chão que não é chão. Há corpos que se lançam em espiral pelo solo, que se abraçam e repelem, com uma energia simétrica, há colchões que perdem a gravidade e se espalham ao comprido, servindo de espaço de conforto e desconforto para os actores. 
"Hoje", a peça coreografada por Tiago Guedes em exibição no Teatro Nacional de São João, é um ponto de encontro entre duas linguagens: a dança e o teatro, em que cada gesto se transforma numa mensagem sobre este Mundo de permanente instabilidade, onde nunca conseguimos fincar os nossos pés em terreno sólido. 
Durante o espectáculo, vemos corpos a misturar-se no espaço. Dançam uns com os outros, rejeitam-se violentamente, lembram-nos quem somos e onde estamos
A pós-modernidade que nos foge, é a grande personagem desta Peça/Ensaio sobre ser humano no século XXI. Ver "Hoje" é contemplar esse caos, no qual se destrói com infinita facilidade aquilo que levou séculos a edificar.
Faz bem observarmo-nos ao espelho. " Hoje" é esse espelho cruel mas leal, porque verdadeiro. 


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R. Marques 

Santa Luzia celebrada em Portugal e no Brasil




13 de Dezembro é o Dia de Santa Luzia. Uma Santa que não tem fronteiras e é celebrada em Portugal - Viana do Castelo é o caso mais significativo com a magnífica Basílica que se ergue na topo da Montanha da cidade - como no Brasil com festas de Santa Luzia em localidades como Luís António, em São Paulo, Baturité no Ceará ou Feriado Municipal como acontece nas povoações de Santa Luzia em Minas Gerais e de Santa Luzia na Paraíba. 
A proliferação de terras com o nome de Santa Luzia, no Brasil, mostra a devoção que existe relativamente a esta Santa. Santa Lúcia de Siracusa ou Santa Luzia nasceu numa família rica e conta-se que se deslocou com a mãe, que sofria de graves hemorragias internas, à cidade de Catânia para visitar a Igreja onde se encontrava o corpo de Santa Águeda, que morrera por não se converter aos ídolos. 
Lúcia adormeceu junto à Igreja, e terá ouvido o chamamento de Santa Águeda para que se dedicasse aos mais desfavorecidos. Esse episódio fez com que Lúcia e a mãe se dedicassem a ajudar os mais desfavorecidos, o que motivou a raiva do Imperador romano Diocleciano. 
Primeiro foi feita prisioneira: no cativeiro foram usadas todas as artimanhas para convertê-la ao paganismo e desviá-la da fé cristã. 
Queimaram-na e não morreu, então um soldado, a mando do imperador arrancou-lhe os olhos mas quando lhos ia entregar, nasceram-lhe dois novos olhos. Finalmente, o Imperador mandou decepar a cabeça de Santa Luzia no momento em que dizia "adoro a um só Deus verdadeiro, e a ele prometi amor e fidelidade".
Por isso, Santa Luzia é a Santa da Visão, protectora dos oftalmologistas e daqueles que tem problemas de vista.

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R. Marques 

As mil e uma vidas de Manoel de Oliveira




Prodigiosamente, o cidadão Manoel Cândido Pinto de Oliveira faz hoje 105 anos. É uma data, mas para o mais velho realizador de cinema do Mundo, em atividade, é uma mera circunstância. 
Porque Manoel de Oliveira tem a idade do próximo filme, do próximo projecto. E, nesse sentido, é o mais jovem de todos nós.
Sempre foi assim: em jovem adorava as corridas de automóveis, o atletismo e as tertúlias literárias no Café Diana, na Póvoa do Varzim, onde discutia com Agustina Bessa-Luís ou José Régio.
O cinema veio depois e ficou para a eternidade: entra aos vinte para uma Escola de atores no Porto, e começa a desenvolver um Projeto para filmar o Douro, acabando por realizar uma obra-prima do Documentário nacional - "Douro, Faina Fluvial".
Faz uma esporádica aparição como ator no clássico " A canção de Lisboa" em 1933, e em 1942 realiza Aniki-Bobó. Um daqueles retratos intemporais da infância, do Porto, da pureza dos sentimentos que ficou gravado na memória.
Seguem-se filmes como " Acto da Primavera" , " A caça", " O Passado e o Presente", " Os Canibais", " Vale Abraão", " O Convento" e tantos outros. O seu último filme foi " A Igreja do Diabo" em 2012. O novo filme " O Velho do Restelo" está a ser preparado com a minúcia dos anteriores. 
Manoel de Oliveira tem mil e uma vidas pela frente. É um fenómeno de esperança, criatividade e inteligência. 
Tem os 105 anos mais jovens do Mundo. 
Parabéns Mestre !!!

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R. Marques 

#Ruimarques 
#Literatura

A Paixão segundo Clarice

                                                       

O rosto apanha em contra-luz a objectiva do fotógrafo,  e magneticamente ilumina a câmara. Poucos escritores exercem sobre nós uma fascinação icónica  como Clarice Lispector – um enleio que começa naquela face esfíngica, que exprime tudo na exacta medida em que tudo esconde, e que abocanha a máquina fotográfica com a ferocidade com que controlava as suas personagens, e ninguém exercia esse poder de vida e de morte, demiúrgico, tirânico e belo no interior dos seus Romances  como ela.
Dezembro é o Mês de Clarice Lispector: ela nasceu em  Chechelnyk, Ucrânia, a 10 de dezembro de 1920 e faleceu no Rio de Janeiro, 9 de dezembro de 1977. Mas como todos os grandes escritores, Clarice tinha o dom da reencarnação, de reinventar-se a cada fase da vida.
Nascida como Haia Pinkhasovna Lispector, numa família judaica, os pais levaram-na para o Brasil para fugir das perseguições da Guerra Civil russa. A família muda-se para Maceió e, mais tarde, para o Recife: todos decidem mudar de nome, começar de novo, e  é aqui que Clarice estuda, aprende línguas e começa a escrever.
A morte da mãe perturba-a,  e a mudança com o pai para o Rio de Janeiro, trazem  a jovem Clarice à capital brasileira para estudar Direito, Curso pelo qual nunca sentiu grande predilecção. Em vez de seguir as vias jurídicas, lança-se com uma precocidade invulgar nos caminhos da ficção – publica o seu primeiro conto "Triunfo" na Revista Pan, de propriedade do editor José Scortecci. 
Os seus textos chamam a atenção:  é convidada para trabalhar na Agência nacional, responsável por distribuir notícias aos jornais e emissoras de rádio da época,  e ligada ao Departamento de Imprensa e Propaganda do Estado Novo de Getúlio Vargas. Entretanto casa-se, em 1934, com o colega de Direito Maury Gurgel Valente, diplomata de carreira e acompanha-o como esposa do embaixador em destinos como a Suiça, a Inglaterra, Itália ou Estados-Unidos.
Tem dois filhos dessa relação mas a distância do Brasil, que ela não suportava,  precipita o divórcio em 1959. Regressa ao Rio, aos seus livros e às suas colaborações com os jornais. Em Setembro de 1966 provoca, durante o sono, um incêndio por ter deixado um cigarro acesso, a casa é destruída, Clarice fica ferida e quase tem de amputar uma mão.
Morre  uma década mais tarde, a 9 de Dezembro de 1977, ironicamente um dia antes do cumprir o seu 57º  aniversário, com um Cancro de ovário inoperável. Na manhã da sua morte, ainda ditava frases à sua amiga, Olga Borelli, talvez a pensar na próxima obra.
Esta é a História Oficial mas não é a História completa: faltam os romances de Clarice. Obras como “Perto do Coração Selvagem” – escrito quando tinha apenas 21 anos –“ A Paixão segundo G.H”, “O Lustre”, “A  Cidade Sitiada”, “A Maça no Escuro”, “ A Legião estrangeira” ou “ A Hora da Estrela”.
Falta essa escritora enorme, divina, essa profeta da palavra que parecia seguir os ensinamentos do judaísmo e da Bíblia: nos versículos do Evangelho de João lê-se  “e no princípio era  o Verbo”. E o Verbo de Clarice tinha um efeito devastador, criava universos onde o leitor se perdia e encontrava, fazia uma viagem profunda  ao íntimo do ser, onde nenhuma palavra é gasta inutilmente, mas também onde nos vemos completamente, como numa sala de espelhos, no interior  da qual não existe saída possível.
Entrar numa obra de Clarice Lispector é como descer a um Labirinto. Só podemos sair dele,  seguindo-a como quem persegue uma Ariadne que tece a Linguagem,  que nos salvará do cruel Minotauro. Um Labirinto que somos nós próprios, as nossas insuficiências mais mesquinhas, a nossa Humanidade sem máscaras.
Batam à porta de um Romance de Clarice Lispector. Não tenham medo. Vai doer, vai ser revelador, mas será um enorme prazer chegar à última página.

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R. Marques  

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Almeida Garrett: um talento insaciável




Dificilmente encontramos na História de Portugal, um talento tão rico e diversificado como o de Almeida Garrett. Foi tudo o que quis ser e em tudo foi excepcional. 
Combatente liberal, poeta e prosador inovador - o seu Livro de poemas " Folhas Caídas" rompeu com os esquemas estéticos assim como o livro " Viagens na minha Terra" antecipou o futuro da Literatura psicologista do século XX, cem anos antes - tribuno excelso, talentoso jornalista, pai do Moderno Teatro português quer como criador " Frei Luís de Sousa", quer como fundador do Teatro Nacional D. Maria II e do Conservatório de Arte Dramática, o talento de Garrett chegou a todo o lado e a todas as áreas. 
Morreu a 9 de Dezembro de 1854, vítima de um cancro de origem hepática, e foi sepultado no Cemitério dos Prazeres. Em 1926, foi trasladado para o Panteão Nacional, morada dos maiores vultos da Cultura Portuguesa. 

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Grande Prémio Portugal Telecom da Língua Portuguesa para o escritor José Luiz Passos




O escritor brasileiro José Luiz Passos é o vencedor do Grande Prémio Portugal Telecom, com a obra "O Sonâmbulo amador". Nascido em Pernambuco em 1971, o autor é professor de Literatura Luso-Brasileira, doutorado em Letras e Sociologia nos Estados-Unidos, tendo leccionado na Universidade de Berkeley e na Universidade da Califórnia. 
"O Sonâmbulo amador" é a história de alguém que fica parado no tempo e se vê obrigado a reinventar os seus sonhos e a sua identidade. Recorde-se que o escritor português, Valter Hugo Mãe, vencedor em 2013, com o livro "A Máquina de Fazer espanhóis", foi um dos 12 finalistas deste ano com "O Filho de Mil Homens". 
Para além do Grande Prémio Telecom concedido a José Luíz Passos, foram premiados Cíntia Moscovich, com o livro " Essa Coisa brilhante que é a chuva", na categoria de contos, e Eucanãa Ferraz venceu a categoria de poesia com a obra " Sentimental". 

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R. Marques 

Katia Guerreiro condecorada pelo Governo francês




A Fadista portuguesa Katia Guerreiro vai ser condecorada, no próximo dia 20 de Dezembro, pelo Governo francês. A condecoração será atribuída na Embaixada francesa, às 18h30, e é mais o reconhecimento da dimensão internacional de Katia Guerreiro, uma artista muito querida do público francês. 
É presença habitual nas principais salas de espectáculos francesas como o Olympia de Paris, a Ópera de Lyon, a Catedral de Reims, o Teatro Nacional de Bordéus, o Trianon e o Teatro de La Ville de Paris, entre outras. Foi no mítico Olympia - onde se consagraram, entre outras artistas, Amália Rodrigues - que Katia Guerreiro gravou o seu primeiro CD/DVD " Katia live at the Olympia". 

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R. Marques 

Xutos & Pontapés com novo Álbum


Os Xutos & Pontapés, uma das mais importantes bandas da História do Rock português, vão voltar aos Álbuns e aos Concertos ao vivo. O single " Tu também" do novo Álbum, ainda sem título, será editado em Janeiro - com pré-venda em Dezembro este ano - comemorando o 35º aniversário da Banda. 
Na agenda para 2014 do grupo, já está marcado um concerto comemorativo do 35º aniversário, que se celebrará a 7 de março na Meo Arena em Lisboa .

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