Entrevista com Sotaques a Henrique Rodovalho

                

                     
                                     Reinventando o Universo através do Corpo

Céu na Boca é uma síntese da filosofia de arte desenvolvida, ao longo de 25 anos, pelo coreógrafo e encenador Henrique Rodovalho Pereira da Companhia Quasar de Goiânia. Que passa por ver os corpos como Universos que se encontram e desencontram, plenos de energia, de caos, de liberdade, numa dança constante.
Falámos com Henrique Rodovalho Pereira, coreógrafo da Quasar,  sobre esta Peça que trouxe ao Porto, no âmbito do FITEI, e procuramos saber mais sobre esta tão particular e diferente visão do Corpo, do Teatro, da Dança.

P – Este espetáculo aborda a relação entre o corpo humano e os fenómenos do Universo. Como surgiu esta   ideia  ?

R – Surgiu naturalmente fruto do meu  percurso profissional. Antes da Companhia Quasar, eu trabalhei num Grupo chamado Energia que, como o próprio nome indica, já tinha a preocupação com a energia do Corpo, com a ideia de explorar artisticamente essa vertente.
Mais tarde, na Quasar quis aprofundar essa fisicalidade. Por exemplo, através da relação que criamos com o Fisioterapeuta Adriano Bitar, que permitiu aos nossos bailarinos não só diminuir o número de lesões, como ter uma preparação adequada para desenvolver espetáculos mais exigentes.
Céu na Boca é, por isso, um produto desse trabalho.

P – Quais são os maiores desafios que enfrentou para  encenar Céu  na Boca ?

R – O mais importante, para nós, foi desenvolver um estilo próprio. Partimos dessa ideia da energia, da vitalidade, para trabalhar com um Elenco ao longo de dois anos, pesquisando e explorando os movimentos dos bailarinos,  e mostrando o caos criativo que se gera a partir de cada gesto.

P – Esta Peça usa o corpo como grande metáfora do Universo – cada corpo humano que vemos no palco é um Universo com leis próprias. É desta forma que vê o corpo humano ?

R – Como referi na questão anterior, neste espetáculo quisemos expressar os corpos como forças do Universo, com uma gravidade própria e com movimentos que provocam, aleatoriamente, novos movimentos. Nesse sentido, o corpo é uma metáfora do Universo e o Universo é uma metáfora do corpo, na medida em que tudo pode acontecer, desde a harmonia às quedas, da Ordem ao Caos do Real. 

P – Quanto tempo demora o trabalho de ensaio e preparação de uma Peça destas características antes de subir ao Palco ?

R – Realizámos um trabalho intensivo  com uma parte teórica e uma componente prática. Tivemos duas semanas teóricas para fazer o esboço do espetáculo, e 2 meses mais práticos, em que em conjunto com os bailarinos,  procurámos encontrar as soluções para cada instante  da Peça, tendo em conta também a sensibilidade deles.

P – O Teatro e a Dança são duas artes complementares ?

R – Acho que sim. As duas artes estão unidas pelo corpo: é o corpo que comunica e faz a ligação com o público, apesar do Teatro ter a fala como elemento importante, a dimensão corporal, os gestos permitem uma interacção imediata com as pessoas.
Desse ponto de vista, o Teatro e a Dança complementam-se. São ambas Artes do corpo humano.

P – Trabalhou com o Ballet da Fundação  Gulbenkian. Como foi essa experiência e que referências tem do Teatro e do Ballet português ?

R – Foi uma ótima experiência. Estive em Lisboa cerca de 44 dias e tive a oportunidade de conhecer bailarinas de grande qualidade, entre as quais Vera Mantero, e de experimentar uma nova realidade.
A minha impressão foi muito boa em relação à qualidade dos profissionais que encontrei aqui.

P – Como vê o panorama do Teatro e Ballet  brasileiro na atualidade ?

R – A Cultura no Brasil tem sido promovida a nível estatal  através das Leis do incentivo, nos últimos 15 anos, embora a Dança não tenha o mesmo peso do cinema em termos de apoios.
 A nossa companhia conseguiu o patrocínio  da Petrobrás . Não é um caminho fácil, mas creio que é possível as companhias ganharem o seu espaço e o seu público no Brasil.

P – Desde 1988 que está ligado à Quasar Companhia de Dança . Que balanço faz do trabalho que fez nas últimas décadas ?
R – Sinceramente não esperávamos atingir este patamar ao fim de 25 anos. Sobretudo porque somos uma companhia de Goiânia, longe dos grandes Centros urbanos, e essa distância que podia ser um obstáculo, transformou-se numa oportunidade, já que tivemos de criar uma linguagem própria, ligada ao meio envolvente, mais ecológica, que se reflectiu no nosso trabalho.


P – A Arte deve aproximar os criadores portugueses e brasileiros ? Como se deve fazer essa aproximação ?

R – Eu acho que é importante esta ligação através do Ano Brasil – Portugal. Temos, porém,   de solidificar a nossa relação artística – haver maior troca entre as Companhias portuguesas e brasileiras, que Portugal mostre mais o seu Teatro e a sua Dança no Brasil, que haja parcerias, se troquem experiências, que os profissionais da Arte portugueses e brasileiros possam dar aulas, workshops num espírito de intercâmbio cultural.

P - Os habitantes de Goiânia tem um sotaque particular ?

R – O nosso Sotaque é parecido com o do Mineiro. A minha família é de Minas, e o nosso Sotaque é mais do interior, mais carregado,  diferente do que se fala no Rio de Janeiro ou em São Paulo.

P – Uma curiosidade: os apelidos do Henrique são Rodovalho Pereira. Tem origens portuguesas ?

R – Sim. Rodovalho é o nome de um peixe e Pereira é um nome muito característico de Portugal.
Não sei de que parte de Portugal, mas tenho origens portuguesas.

P – Qual é o seu maior sonho como criador ? O que gostava ainda de criar ?

R – Algo que me orgulho muito, por exemplo, são as comemorações dos 25 anos da Quasar – vamos ter um diálogo permanente com outras Artes como a Body Art ou o Cinema, pois convidámos vários cineastas a criarem filmes a partir da nossa atividade.
Além disso, um sonho que gostava de cumprir seria ter um Centro Cultural de Arte contemporânea, em Goiânia, onde pudéssemos ter Festivais culturais, Mostras, divulgando os artistas da Região.

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 R. Marques                                                                  


FITEI ABRE COM O INCONFUNDÍVEL SOTAQUE BRASILEIRO

A 36ª Edição do FITEI – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica- levanta o pano hoje sob o signo da parceria. Fruto de uma ligação forte e estabelecida com a FUNARTE – Fundação Nacional das Artes do Governo Brasileiro – será possível contornar a falta de apoios do Estado português, referida pelos responsáveis do Festival, e organizar um Evento onde haverá uma notável presença de Companhias e espetáculos do Brasil.
O primeiro ato oficial do FITEI 2013, inicia-se já hoje e amanhã às 21h30, no Teatro Nacional de São João,  com a prestigiada Peça “ Namíbia, Não!”, protagonizada pelos atores Aldri  Anunciação e Sérgio Menezes, encenada por Lázaro Ramos, que parte de uma hipotética medida do Governo brasileiro para deportar para África os habitantes com melanina acentuada. Para fugir a esta imposição, dois primos fecham-se num apartamento onde discutem, com humor,  a situação do afrodescendente brasileiro.
Ao todo serão 10 companhias brasileiras que participarão no FITEI 2013 entre 29 de Maio e 10 de Junho. Destaque-se, entre as várias propostas artísticas, a apresentação do espetáculo  “ Bethânia e as palavras” nos dias 7 e 8 de Junho,  pelas 21h30,  no TNSJ, uma oportunidade para rever este grande ícone da Música e da Cultura brasileira em Portugal.
Realce-se, ainda, a presença do FITEI no Serralves em Festa, através da performance “Traz Fusion” pela companhia francesa Jo Bithurne ( 8 de Junho, às 19h00, 9 de Junho às 16h30, em Serralves). Assim como o  espetáculo “Mix Tura” pela Allatantou Dance Company em torno das danças afro-cubanas e afro-brasileiras nos dias 1, 21h30, e 2 de Junho, 16h00, no Teatro Helena Sá e Costa.
O encerramento do Ano do Brasil em Portugal e do FITEI 2013 realiza-se na Praça D. João I, 9 e 10 de Junho às 22h00, com o espectáculo “Sua Incelencia, Ricardo III” do Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare (Natal, Rio Grande do Norte).
Não faltam, por isso, motivos para não ir ao Teatro no FITEI 2013 . A austeridade fica a porta – entremos e disfrutemos da Cultura.
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R. Marques

Entre Vista com Sotaques e Cinema a Jaime Neves, Diretor do Festival Black & White

               
  (Entre) (Vista) com Sotaques e Cinema a Jaime Neves, Diretor do Festival Black & White

Créditos iniciais:

Imagem em Grande Plano: Jaime Neves, Diretor do Festival de Cinema Black & White

Diretor: Jaime  Neves

Filme: Black & White, Dez anos de Paixão a Preto e Branco

Atores: Todos os Voluntários que participam na organização do Black & White, os alunos, professores e responsáveis  da Escola de Artes da Universidade Católica do Porto e  os patrocinadores

Local de realização: Instalações da Universidade
 Católica no Porto 

Público: Amantes do Cinema em todo o Mundo

Sinopse: Esta é a História de uma Paixão de um Homem e de uma Escola de Artes pelo Preto & Branco e do modo como conseguiram dar cor, em dez anos, a um Festival de Cinema na cidade do Porto

Género: Filme/Entrevista

Luzes, Câmara, Ação !!!!

Cena um – Esta é a 10ª Edição do Festival Black & White. Quais foram os melhores e os piores momentos  ao longo deste percurso ?

Diálogo de Jaime  Neves – O melhor momento foi o primeiro minuto  do Black & White em 2004. Foi conseguir realizar este projeto,  que  muita gente pensava  que era  uma loucura, que não teria sucesso e que, afinal, apesar de todas as vicissitudes, tem crescido todos os anos e hoje é uma referência incontornável a nível internacional.
Quando se fala, lá fora, num Festival a Preto e Branco, há uma imediata referência ao Black & White, o que é um motivo de orgulho. Quanto ao pior, tenho de referir há dois ou três anos, quando o Vulcão na Islândia fez com que um membro do Júri não pudesse vir, e afetou as Viagens de muitos convidados que estariam cá durante o Festival.
Também posso falar do ano passado, quando tivemos quatro dias de Chuva no período do Festival.

Cena dois – Qual é a Cor do Black & White ?

Diálogo de Jaime  Neves – O Preto e Branco reinventa todas as cores. Eu diria que é a cor da imaginação, e essa tem sido a filosofia deste Festival: apostar na criatividade, na capacidade de reinventar uma Estética que está cada vez mais forte e que nos dá a liberdade, como espectadores, de ver a cor que quisermos.
Há alguns anos temia-se que o Preto e Branco pudesse desaparecer. Mas felizmente isso não aconteceu, e há cada vez mais obras com estas características.

Cena três – O cinema a cores é daltónico ?

Diálogo de Jaime  Neves – Eu gosto e vejo cinema a cores. Admiro, por exemplo, realizadores italianos como o Visconti, que trabalham admiravelmente a imagem.
Agora acho que o cinema a Preto e Branco é mais puro no sentido em que, como disse anteriormente,  nos permite recriar as imagens, trabalhá-las de uma forma muito especial.

Cena quatro – O que destacaria nesta 10 ª Edição ?

Diálogo de Jaime  Neves – Para além das secções competitivas habituais  nas áreas do vídeo, do áudio e da fotografia, destaco a presença do Lauro António, cineasta, crítico e professor de cinema muito prestigiado  que nos mostrará dois dos seus filmes “ Vamos ao Nimas” e “ Manhã Submersa de Vergílio Ferreira”,  e dará uma conferência  sobre Cinema, interagindo com o público, e  teremos palestras como a que dará o fotógrafo esloveno Even Bavcar, cego desde  a infância, e que é uma referência na fotografia mundial com várias Exposições reconhecidas internacionalmente.
Realçaria também a parceria que temos com um Festival a Preto e Branco – o Ciné Rail em Paris – que está dedicado aos filmes sobre comboios com esta estética e que será alvo de uma atenção particular – o Diretor do Ciné Rail vem ao Festival e faz parte do Júri  do Black & White– e o Festival de Arte digital – Interactive- que apresentará alguns trabalhos e obras premiadas no decorrer do Evento.
 Também haverá uma mostra de filmes, resultante de uma parceria com a CP, de filmes nacionais sobre a temática dos comboios. 

Cena cinco – Quanto tempo demora a preparar um Black & White e quantas pessoas participam na realização do Festival ?

Diálogo de Jaime  Neves – Exactamente um ano, desde que acaba o Festival, começamos a preparar o ano seguinte. Relativamente à organização, são sete pessoas que definem a estratégia do próximo Evento, e além disso temos os voluntários, alunos da Católica, largas  dezenas que nos ajudam a preparar o Festival e a ter tudo pronto  para receber o público.

Cena seis – Como vê esta nova Geração de cineastas ?

Diálogo de Jaime  Neves – Eu acho que há muita  qualidade nas  novas Gerações . O essencial, julgo, é que não tentem copiar o cinema americano, por exemplo, é que consigam retratar a nossa realidade, língua e cultura.
Esse é o nosso caminho, o que dá identidade ao cinema português.


Cena sete – Qual é o Filme a Preto e Branco da sua vida ?
Diálogo de Jaime  Neves – Posso referir Manhattan de Woody Allen. Pelas imagens belíssimas de Nova Iorque que, com a música de George  Gerschwin, criam uma envolvência muito rica que seduz os espectadores.
Também gostei muito de Café e Cigarros de Jim Jarmusch e impressionou-me o Cavalo de Turim do realizador Húngaro Bela Tahar, um filme muito recente, que me emocionou.

Cena oito – Que título daria ao Filme Black & White ?

Diálogo de Jaime  Neves – A Paixão. A Paixão a Preto e Branco.

Este Filme não acaba aqui. Preparem-se para a 11ª Parte em 2014

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R. Marques


Jafumega incendiam a Alma do Porto

           
  
Se há uma Alma do Porto, e nós queremos acreditar que sim, ela iluminou-se ontem com a música febril dos Jafumega e a voz cintilante de Luís Portugal. Num carrocel de emoções, a Banda que esperávamos que voltasse a casa, trinta anos depois, voltou em plena forma, pujante, autoritária e sem papas na língua perante as Troikas que vão e vem neste país com uma assustadora regularidade.

Este incêndio veio diretamente dos anos 80,  e todos o recebemos  com os braços abertos.  As pessoas queriam dançar, queriam cantar algumas das músicas das suas vidas, queriam sobrepor-se às tristezas e fatalidades do dia-a-dia.
E fizeram-no com um Luís Portugal que deve conhecer os segredos do elixir da Juventude. Impressionante a segurança da sua Voz, o seu carisma em palco, como também impressionaram os músicos da Banda, sincronizados como se o Tempo não tivesse passado.
Os convidados Jorge Palma, Pedro Abrunhosa, Capicua e Deau – com um magnífico rap contestatário no final – ajudaram à festa. Mas quem fez a Ponte para a outra margem foram os Jafumega com os Hinos “ Ribeira”, “ Latin America”  ou “ La Dolce Vita”.
Todos atravessamos a ponte para a outra margem. Para um país com alegria, música e desejo de sermos  felizes com os Jafumega.
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R. Marques  

Sotaques acompanha Peça “Céu na Boca”



Como tem acontecido com o Ciclo de Teatro Brasileiro que está em cena em vários  Teatros da Cidade do Porto, no âmbito do FITEI, a Revista Online Sotaques Brasil/Portugal acompanha os múltiplos espetáculos em cartaz. Desta vez, vamos estar presentes peça “ Céu na Boca”, com a Direção Artística e a Coreografia de Henrique Rodovalho e produção da Quasar Companhia de Dança.

Como o próprio nome deixa antever, “ Céu na Boca” é uma reflexão coreografada de fenómenos com os Buracos Negros, movimentos estelares e explosões gravitacionais. Em Palco, a Quasar companhia de Goiânia que faz 25 anos, procura transmitir essa dialéctica que existe entre o Céu – território do ideal, do inatingível – e a Boca – metáfora da realidade palpável.

Vamos falar da Peça que irá ser apresentada no Teatro Carlos Alberto, em 23 e 24 de Maio,  e também com os protagonistas. Esteja atento(a) !!!

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 R. Marques                                                      

Porto Jafumega para ouvir cantar a Ribeira


                         

É o regresso a Casa de um dos mais carismáticos grupos de Rock português, os Jafumega que se vão apresentar  no Coliseu do  Porto, no próximo dia 24 de Maio, e no dia 31 de Maio,  cantam no Coliseu de Lisboa.  Trinta anos depois,  a Banda nascida no Porto e  constituída por Luís Portugal, Mário Barreiras, José Nogueira, Eugénio Barreiros, Pedro Barreiros, revisitará  alguns hinos da nossa vida como “ Ribeira”, “ Latin América”, “Kasbash” ou “La Dolce Vita”, que marcaram a paisagem musical nacional entre 1981 a 1984, data do fim oficial do grupo, mas que ainda hoje continuam a  inspirar o público e as novas Bandas Nacionais.
No alinhamento dos espetáculos, além  dos sucessos dos Jafumega, não faltarão convidados de excepção. Jorge Palma, Capicua e Deau nos dois Coliseus, Pedro Abrunhosa no Porto, António Zambujo em Lisboa, contando ainda com o apoio de Miguel Ferreira ( dos Clã) nos teclados e nos coros, e  de Rui Vilhena, das Vozes da Rádio, nas Guitarras e Coros, entre outros.
Vão ser duas noites muito especiais para os amantes da Música dos anos 80 em português. E o Sotaques vai estar lá e partilhar com os seus leitores todas as emoções – aqueçamos então um pouco a garganta  “ a Ponte é uma passagem para a outra margem”.

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R. Marques 

10 ª Edição Black & White 2013 – O Filme arranca esta semana



Os espectadores já podem ocupar a sala de cinema e ver mais uma sequela de uma Longa- Metragem com história, tradição e qualidade . A 10ª Edição do prestigiado Festival de cinema “ Black & White” regressa à Escola de Artes da Universidade Católica no Porto, entre 22 e 25 de Maio, e promete dar cor à vida dos cinéfilos. 
Nesta 10ª edição do Evento, poderemos visionar mais de quarenta obras sob a temática do preto e branco nas áreas do vídeo, áudio e fotografia. Os espectadores a artistas também poderão conhecer, no decorrer do Festival, as obras vencedoras e seleccionados para o Interactive – Concurso de Arte Interactiva, cuja data limite de inscrição é no próximo dia 31 de Maio. 
Outros motivos de interesse que levarão o entusiasta do Cinema a colorir a sua agenda, com este Festival tão especial, são as palestras de artistas ou as extensões de outros Festivais que também exploram o Universo a Preto e Branco, e que vêm mostrar-nos a sua singularidade. Destacam-se, igualmente, a Homenagem de que será alvo o cineasta e crítico cinematográfico Lauro António, com a projecção de dois dos seus filmes “ Vamos ao Nimas” e Vergílio Ferreira numa Manhã Submersa”, e a palestra do fotógrafo esloveno, Even Bavcar, que apesar de ter ficado cego aos 11 anos, construiu uma carreira notável na área da Fotografia, com exposições em todo o Mundo. 
Também haverá uma referência a um Festival a Preto e Branco, o parisiense “ CinéRail – Festival International Trains & Cinema”. Cuja temática são os filmes a Preto e Branco com comboios, provando que são inesgotáveis os assuntos que podem motivar fazer Cinema com estas características estéticas tão próprias. 
O Cinema visto sob o Prisma do Preto e Branco continua a mostrar uma vitalidade surpreendente. Como diria o escritor norte-americano Mark Twain, quando afirmou, ao saber da notícia da sua alegada morte “ as notícias da minha morte foram um pouco exageradas”, também este Cinema, esta Estética sobreviveram e vivem bem e com criatividade no século XXI. 
Que o Filme continue a merecer o aplauso dos espectadores. Longa vida ao Black & White. 

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R. Marques

Começa Hoje a Semana do Empreendedorismo na Universidade do Porto




                   
Inicia-se  hoje e prolonga-se até dia 25 de Maio, a Semana de Promoção da Inovação e Empreendedorismo da Universidade do Porto. O Evento que  já faz parte do calendário universitário anual, procura fazer a ligação entre a Academia, as Empresas e  a comunidade em geral.
Para o efeito, organiza uma série de Workshops, palestras, encontros que visam aproximar estes três agentes sociais numa lógica de maior rentabilidade e produtividade. Nesta Edição, realizam-se uma série de Conferências em várias Entidades – como a Faculdade de Letras, a Faculdade de Arquitectura ou a Faculdade de Desporto - versando o empreendedorismo em áreas tão diversificadas como a Cultura, as Indústrias Criativas, a Arquitetura, a Indústria Farmacêutica  ou o Direito.  

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R. Marques 

Nuno Júdice vence o Prémio Rainha Sofia


     
                     
O poeta português Nuno Júdice venceu  o Prémio Rainha Sofia de Poesia Iberoamericana. O prestigiado galardão literário premeia a obra de um escritor vivo bem como a sua contribuição  para  o património cultural Ibero-Americano.
Atribuído pelo Património Nacional espanhol e pela Universidade de Salamaca, o Rainha Sofia está dotado com 42.100 euros, celebrando a sua XXII Edição. É considerado o mais reputado galardão no Universo Sul-Americano.
A Revista Sotaques Brasil/Portugal congratula-se com mais esta prova da vitalidade e da força da Poesia portuguesa no mundo.

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R. Marques 

FITEI 2013 apresentado no Porto


     
                
Foi ontem, no belíssimo salão nobre do Teatro Nacional de São João, que o FITEI 2013,  – Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica – que decorrerá entre 29 de Maio e 10 de Junho,  entrou em cena. O carismático Festival – cumpre a sua 36ª edição- terá este ano uma programação mais reduzida, em virtude da falta de apoios do Estado, que foi alvo de várias críticas por parte do Diretor Artístico do Evento, Mário Moutinho.
Apesar disso, fruto de uma Parceria com a Funarte – Fundação Nacional de Artes do Governo Brasileiro – a programação terá uma forte presença de companhias de Teatro Brasileiro. Nesse âmbito, destaca-se o Ciclo Nelson Rodrigues com Peças como “ Vestido de Noiva” ou “ Toda a Nudez será castigada”, entre outras. Além disso, haverá dois espetáculos a salientar, fora do espaço do Teatro Nacional de São João onde se realizarão a maioria dos Eventos, uma performance artística  apoiada pelo Instituto Francês  que será apresentada no Serralves em Festa, e  a realização de um espetáculo de Dança afro-cubana em parceria com o Teatro Helena Sá e Costa.
Após a Conferência de Imprensa, ocorreu  o primeiro ato do FITEI 2013, com uma apresentação na Praça da Batalha de uma performance da Companhia brasileira “ Clowns de Shakespeare”. A Revista Sotaques Brasil/Portuguesa deseja o maior sucesso para esta edição  e votos de continuidade  com o bom trabalho à organização do FITEI.  

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 Paulo César

                                                    

Valsa n.º 6 de Nelson Rodrigues

Valsa n.º 6 

O Sotaques assistiu, ontem, à peça “Valsa n.º 6 de Nelson Rodrigues” um monólogo protagonizado pela atriz brasileira Luisa Thiré, no Teatro Nacional São João. 

Um belíssimo monólogo tendo como pano de fundo a música de Chopin, uma mulher assassinada aos 15 anos fala-nos do lado de lá da morte, esforçando-se, entre lembranças desconexas e alucinações, por reconstituir a sua história e assim se libertar do passado. 

Valsa n.º 6 de Nelson Rodrigues, foi aplaudida de pé pelo público portuense. No final, o sentimento geral era de satisfação pela qualidade da peça, a riqueza do figurino, a empatia com os espectadores e o talento da atriz. 

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Arlequim Desconhecido

D. JOÃO VI DE PORTUGAL


No dia 13 de Maio de 1767, nasceu Rei D. João VI de Portugal.

Dom João VI de Portugal (nome completo: João Maria José Francisco Xavier de Paula Luís António Domingos Rafael de Bragança; Lisboa,13 de maio de 1767 — Lisboa, 10 de março de 1826), cognominado O Clemente, foi rei do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves de 1816a 1822, de facto, e desde 1822 até 1825, de jure. Desde 1825 foi rei de Portugal até sua morte, em 1826. Pelo Tratado do Rio de Janeiro de 1825, que reconhecia a independência do Brasil do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Dom João VI também foi o imperador titular do Brasil, embora tenha sido seu filho Dom Pedro I o imperador do Brasil de facto.

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Nossa Senhora de Fátima





13 de Maio dia de Nossa Senhora de Fátima
Nossa Senhora de Fátima (ou Nossa Senhora do Rosário de Fátima) é uma das designações atribuídas à Virgem Maria que, segundo os relatos da época e da Igreja Católica, apareceu repetidamente a três pastores, crianças na altura das aparições, no lugar de Fátima, tendo a primeira aparição acontecido no dia 13 de Maio de 1917. Estas aparições continuaram durante seis meses seguidos, sempre no mesmo dia (exceptuando em Agosto). A aparição é associada também a Nossa Senhora do Rosário, sendo portanto aceito a combinação dos dois nomes - dando origem a "Nossa Senhora do Rosário de Fátima" - pois, segundo os relatos, "Nossa Senhora do Rosário" teria sido o nome pelo qual a Virgem Maria se haveria identificado, dado que a mensagem que trazia consigo era um pedido de oração, nomeadamente, a oração do Santo Rosário.
Pastorinhos de Fátima
ChildrensofFatima
Os Pastorinhos de Fátima (também chamados de Os Três Pastorinhos) foram as três crianças portuguesas que viveram e testemunharam as chamadas aparições de Fátima, ocorridas entre 1916 e 1917, na Cova da Iria. Os seus nomes eram:
Lúcia de Jesus dos Santos (de dez anos)
Francisco Marto (de nove anos)
Jacinta Marto (de sete anos)
Os pastorinhos tiveram durante o ano de 1916, três aparições de um Anjo, identificado como Anjo da Paz ou Anjo de Portugal. O relato destas aparições permaneceu em segredo até 1937, até Lúcia as divulgar, pela primeira vez, na designada obra Memórias da Irmã Lúcia I. A narração é mais completa dos restantes acontecimentos e o texto definitivo das orações do anjo foi, posteriormente, publicado na obra Memórias da Irmã Lúcia II, escrito em 1941. Em 1917, as crianças assistiram a seis aparições de Nossa Senhora, entre 13 de Maio e 13 de Outubro.




A famosa "Capelinha das Aparições" em Fátima(que marca o local exacto onde Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos).



 A imagem de Nossa Senhora na Capelinha das Aparições em Fátima.



Nossa Senhora de Fátima


Passatempo Sotaques/Samuel Úria




Ganha um convite duplo para cada uma das    duas salas –  na Casa da Música, dia 16 de Maio  no Porto e  na sala  TMN, no Cais do Sodré,   em Lisboa, dia 24 de Maio – e assiste ao novo espectáculo de Samuel Úria, basead
o no novo CD “ O grande Medo do pequeno Mundo”.

Responde à seguinte questão:

 O cantor Samuel Úria é natural de uma cidade da região de  Viseu. Qual delas ?
a) Coimbra
b)Aveiro
c) Tondela


Envia-nos a tua resposta para o nosso Facebook www.facebook.com/sotaques ou para o e-mail rui.sotaques@gmail.com,  e desfruta de todo o talento e irreverência deste artista. Nós depois anunciamos o vencedor.  

www.sotaques.pt – Passatempos com Sotaques valem sempre a pena



Parceria entre a Revista Sotaques e a Rádio Manobras




A Revista Online  Sotaques Brasil/Portugal – www.sotaques.pt -  e a Rádio Manobras do Porto encetaram uma Parceria para a realização e divulgação de conteúdos nas suas respectivas Plataformas mediáticas. No âmbito desse acordo de Parceria, a Revista  Sotaques, através do seu Editor de conteúdos, Rui Marques e do seu Editor, António Bernardini, integram junto com Bernardino Guimarães, radialista na Rádio Manobras, o Programa “ Sotaques”, que pode ser ouvido todas as terças-feiras entre as 18h00 e as 19h00, na frequência 91.5 F.M ou através da Internet www.manobrasfuturas.wordpress.com, e cujos conteúdos também serão publicados nas múltiplas  ligações mediáticas da nossa Revista.  

Para além do Programa “ Sotaques”, tanto a Revista Sotaques e as suas várias ligações às Redes sociais como a Rádio Manobras, comprometem-se a divulgar conteúdos de mútuo interesse nas áreas culturais, nas várias plataformas que possuem. Esta Parceria, estamos certos, vai fortalecer ambos os meios de comunicação e irá oferecer aos ouvintes e leitores da Rádio Manobras e da Revista Sotaques, um serviço de comunicação e cultura de maior qualidade e com uma audiência mais global.


www.sotaques.pt – Parcerias com Sotaques
R. Marques 

Fotógrafo brasileiro Pedro Motta vence Prémio Bes Photo






O fotógrafo brasileiro Pedro Motta foi anunciado como vencedor do prestigiado prémio BES Photo, na sua nona edição, arrecadando um prémio no valor de 40 mil euros. O anúncio foi realizado esta semana, no Museu Berardo, onde estará patente o seu trabalho, atravessando depois o Atlântico a coleção que poderá ser vista, entre 18 de Junho e 28 de Julho, no Instituto Tomie Ohtake.
Recorde-se que o prémio BES Photo é o maior galardão nacional na área da fotografia e resulta de uma parceria entre o Museu Berardo e a Pinacoteca do Estado de São Paulo. Na lista de finalistas deste ano estavam, para além do vencedor Pedro Motta, o português Albano da Silva Pereira, o moçambicano Filipe Branquinho e a brasileira Sofia Borges.
 A exposição ficará patente no Museu Berardo até 2 de junho, seguindo depois para o Brasil, onde será inaugurada a 18 de junho, no Instituto Tomie Ohtake, permanecendo até 28 de julho.

FOTOGALERIA:
Pedro Motta vence Prémio BES Photo 2013

EM CIMA: Pedro Motta vence Bes Photo 2013 (Lusa/Mário Cruz)

Cantor brasileiro Beissá em destaque no Programa “ Sotaques”



Na terça-feira, 7 de Maio, o cantor brasileiro Beissá foi um dos destaques musicais do Programa “ Sotaques” que pode ser ouvido, no horário português entre as 18h00 e as 19h00, todas as terças-feiras na Rádio Manobras, na cidade do Porto na frequência 91.5 F.M ou através do site da Internetwww.manobrasfuturas.wordpress.com.

A Música de Beissá comprovou toda a sua qualidade e conquistou os ouvintes do Programa “ Sotaques”, espalhados por todo o mundo. Foi uma Viagem sonoro por um dos novos grandes talentos da Música brasileira, que revela na Rádio Portuguesa todo o seu génio e talento.

Programa Sotaques – O Palco dos artistas portugueses e brasileiros

R. Marques

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Andreia Mota com presença destacada no Programa “ Sotaques”




Esta terça-feira, 7 de Maio, a artista brasileira Andreia Mota foi um dos destaques musicais do Programa “ Sotaques” que pode ser ouvido todas as Terças-Feiras entre as 18h00 e as 19h00, na hora portuguesa na Rádio Manobras, na cidade do Porto no 91.5 F.M ou através do site da Internetwww.manobrasfuturas.wordpress.com.
Os ouvintes deste Programa que procura resgatar os Sotaques do Mundo, ficaram deliciados com a voz quente e doce de Andreia Mota. Foi mais um Programa com “ Sotaques” e com os novos talentos da música brasileira a mostrarem todo o seu talento.
Programa Sotaques – O Palco dos artistas portugueses e brasileiros
R. Marques

Entrevista com Sotaques: Lene Silva





Um Furacão de optimismo e felicidade. Assim é Lene Silva, a artista nascida no Estado do Piauí, que pôs todo o Brasil a dançar com o seu êxito “ Rala com Coxa”.

A Revista Online Sotaques falou com uma cantora que se encantou com Portugal, e que encontrou nos portugueses o optimismo característico do seu Brasil Natal. E, para a qual, Portugal passou a ter um lugar no seu coração e no seu percurso artístico, prometendo voltar cá muitas vezes. 

P – Como está a correr esta Promoção do seu trabalho  em Portugal ?
LS – Está a correr  tudo melhor do que eu imaginava : a aceitação foi  maravilhosa , os portugueses e brasileiros aprovaram e gostaram   do estilo das músicas, o que me deixa muito feliz. Obrigada a Deus e à  minha representante,  Ritmos e temas e  à Vanguarda,  que muito têm feito pela promoção do  meu trabalho.
P – Com que impressões ficou da cidade de Lisboa e dos portugueses ?
LS – Lisboa é linda, as pessoas são  muito simpáticas: tive uma recepção calorosa numa estação fria, fiquei encantada  com a Gastronomia, a Cultura, os Monumentos históricos, enfim,  tive uma troca de conhecimentos com amigos que fiz, e  fiquei com uma enorme vontade de conhecer alguns lugares onde não estive.
Por isso, a expectativa é enorme   para que eu volte brevemente.
P – A Lene começou muito nova na área da música. Como foi essa aprendizagem ?
LS – Foi fantástica,porque comecei no coral da igreja católica  : a minha família é muito católica, depois fiz barzinhos, e  fui  crescendo  gradualmente.
Na verdade,  aprendo todos os dias algo novo,  e estou focada nesse trabalho em Portugal,  porque sei que tenho muito a oferecer e a receber.
 P – Sente que estava predestinada a ser artista ?
LS – Sim,acredito que cada um de nós nasce com um dom.A arte completa a minha  vida. A vida no Mundo  precisa da arte,  ela envolve  o nosso dia a  dia.
Ela está em todo o lado: numa simples música que você escuta para se animar ou para comemorar algo especial. A minha missão é levar alegria às pessoas,  sejam elas quem forem.E aqui estou eu para fazer o verdadeiro fuzuê!
P – O seu êxito “ Rala com coxa” tornou-se um sucesso no Brasil. Estava à espera deste sucesso tão imediato ?
LS – Tudo que eu faço,além de amor,faço com muita fé.Então se o público está a gostar,   é sinal que consegui atingir o coração de cada um.
Quero levar essa energia positiva além do Brasil, fazer com que Portugal dance e se divirta comigo.  Vamos ralar com coxa !!!
P – Onde vai procurar inspiração ? Em que artistas se revê ?
LS – Tenho minha própria essência, fruto de todas as minhas experiências musicais,  que são variadas.Mas gosto de  Gilberto Gil, da  colega Ivete Sangalo,Danyela Mercury, por que não mencionar o rei do baião,  Luis Gonsaga,  que escutei muito  quando criança, Madonna e tantos outros.
Apesar de muitos deles,  não terem muito a ver com o meu estilo. Mas onde eu encontro a minha maior  inspiração , que me permite fazer  tudo com simplicidade,  amor e fé, é Jesus Cristo
P – Que características  tornam  a sua música tão popular ?
LS – O sentimento, a alegria e amor,a forma de interpretar e levar a mensagem até ao coração das pessoas.
P- Conhece a Música portuguesa e gosta de algum músico português em particular ?
LS – Sim aqui no Brasil desde criança escutávamos muito o vira-vira de Roberto Leal, mas amo o trabalho de Tony Carreira. Como vocês dizem: Tony Carreira é muito giro!
P – Estaria disponível para ter uma parceria musical com um artista português ?
LS – Sim com certeza! Seria um imenso prazer.
P – A Lene é do Piauí. Como é a sua Terra e o que a torna especial para si ?
LS – O povo piauiense é muito acolhedor e feliz. O nosso Estado é lindo:  tem muitas riquezas naturais, minerais, gastronómicas e culturais.
Como o famoso delta do Parnaíba,  que é o terceiro maior delta oceânico do mundo. A Serra da capivara em São Raimundo Nonato, Teresina,  a capital do Piauí é a única capital do nordeste que não possui litoral,mas essa falta  é compensada com a natureza e dois importantes rios o Parnaíba e Poty.
O nome Teresina é uma  homenagem à  mulher de Dom Pedro II, a Imperatriz Teresa Cristina: as suas ruas têm  nomes portugueses. É possível passear por Teresina, pela  sua cultura, história, artesanato, folclore, gastronomia típica, a sua natureza, os  seus Parques que formam extensos cinturões verdes, praticar desporto, e conferir a hospitalidade do seu povo.
No Piauí,  encontram-se os mais antigos sítios arqueológicos do Brasil e da América, considerados entre os mais importantes do mundo.Isso é apenas um pouco do Piauí,  que me vêm  na memória neste momento.
Existe muito mais. Espero que,  com o  nosso intercâmbio,  eu possa levar,  cada vez mais,   informações sobre meu Estado que tanto amo,  e outras maravilhas do Nordeste do Brasil.
P – Como é o Sotaque dos naturais do Piauí? A Lene conserva esse Sotaque ?
LS – Varia de região a região: há  lugares em  que o DE é DÍ,o Te é Tí,uns são normais,  outros  mais carregados, parecem cantados,mas que não têm nada a ver com o sotaque de Chayene da novela,  cheia de charme,  que está  a passar atualmente em Portugal.
Até porque em Sobradinho,  que é vizinho a Luis Correia litoral,  onde reside a minha mãe , as pessoas não falam daquela forma que é interpretada na Novela.
 P – Como vai ser a sua agenda de espectáculos em 2013 ?
LS –Vou  dividir a  minha Agenda entre Brasil e Portugal.
P – Que mensagem gostaria de deixar  aos seus fãs  portugueses através da Revista Sotaques Brasil/Portugal ?
LS – Quero agradecer o carinho dessas pessoas maravilhosas, que continuem a acompanhar-me ,a gostar do meu trabalho. Tenho muito o que mostrar,muita alegria a levar.
Na vida,  aprendi que não podemos baixar a cabeça e entristecermo-nos  com os problemas: temos de  erguer a cabeça,  e dar o máximo de nós, fazer a nossa  parte,  e ter esperança que  amanhã  tudo dará  certo.
Como dizem os Brasileiros, numa frase que é muito utilizada: “Sou brasileiro com muito orgulho e muito amor,  não desisto nunca”.
Apesar dessa crise, encontrei pessoas felizes em Portugal, lindas,  e com muita força de viver, esse optimismo  típico em  nós,  Brasileiros. E aguardem que “EU CHEGUEI PRA FAZER FUZUÊ”.
Obrigada à  minha representante Ritmos e temas,Vanguarda e à Revista  Sotaques por essa entrevista.Beijinho,  beijão,  e fiquem com Deus.
www.sotaques.pt – O Palco dos Artistas Portugueses e Brasileiros
R. Marques