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Parabéns Diogo Piçarra



Diogo Piçarra venceu a quinta edição do Concurso Ídolos de Portugal da SIC. O concorrente algarvio, encantou a plateia e o Júri ao longo de várias galas com a sua voz profunda e estilo personalizado.
Na Gala final, em disputa direta com a concorrente da Maia, Mariana Domingues, Diogo Piçarra cantou uma versão dos Metallica “ Nothing else maters” para , posteriormente, fazer um dueto com a cantora brasileira Vanessa da Mata, que também cantou com a cantora maiata. O Júri, composto pelos cantores Pedro Abrunhosa, Tony Carreira, o produtor Moura Santos e a apresentadora de televisão Bárbara Guimarães, rendeu-se ao talento do cantor.
O Sotaques felicita Diogo Piçarra e deseja-lhe o maior sucesso na sua futura carreira.
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Noite de Poesia e Felicidade na Casa Barbot



Com a elegante apresentação da escritora açoriana Manuela Bulcão, que exerceu de Musa poética levando-nos numa viagem onírica entre estas duas artes gémeas, a voz e o talento do Fadista Miguel Bandeirinha, grande valor jovem do Fado Português, dos músicos que fizeram da Guitarra portuguesa um instrumento prodigioso e orquestral, e do público que declamava Poesia com uma espontaneidade pura, foi uma noite para recordar.
No final, todos consciente ou inconscientemente, pensamos, desmentindo o lugar comum: tudo isto é felicidade, tudo isto é Fado !!!.
R. Marques
Nota:
O Sotaques agradece à fotógrafa Lauren Maganete a cedência das fotografias do evento
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Jogos Olímpicos com Sotaques


 Jogos Olímpicos de Londres e o Sotaques apoia todos os atletas portugueses e brasileiros. Junte-se a nós e deixe no nosso Mural do Facebook uma mensagem de motivação para aqueles que vão representar Portugal e o Brasil.
Nós vamos fazer uma cobertura à altura desta grande prova. Esteja atento(a) ao Sotaques.

R. Marques

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Vasco da Gama: um clube brasileiro com grande Sotaque português



O Clube de Regatas Vasco da Gama é um clube do Rio de Janeiro com uma fortíssima ligação a Portugal. A começar pelo nome, indissociável do navegante português Vasco da Gama, que descobriu o caminho marítimo para a Índia na época  dos Descobrimentos.
Fundado em 1898, o Vasco da Gama começou como uma agremiação desportiva de Remo, então o desporto mais popular do Brasil. Nesse ano, um grupo de 72 rapazes, maioritariamente portugueses,  fundavam o Clube de Regatas Vasco da Gama.
As cores do novo Clube eram uma camisa preta,  que  representava os mares obscuros que teriam de percorrer os navegantes, uma  faixa branca e uma Cruz de Cristo ao centro – a mesma que o rei português D.Manuel I tinha oferecido a Vasco da Gama, como estandarte,  para levar a bênção cristã aos mouros da índia.
O Clube começou a coleccionar vitórias no Remo que, a partir de 1923, data em que se inicia o campeonato de futebol, continuam no novo desporto rei. Nas décadas seguintes, o Vasco não só se evidenciou por vitórias desportivas – campeonatos brasileiros, estaduais, Sul-americanos  – mas também pelo facto de ser um percussor na inclusão de jogadores negros nas suas equipas, nos anos 20 e 30.
Pelo Vasco desfilaram craques como Roberto Dinamite, Vavá, Romário, Bebeto, Edmundo ou Juninho Pernambucano. Ídolos  que fizeram brilhar a bela cruz da Ordem de Cristo.
113 anos depois a ligação a Portugal continua mais forte do que nunca. E persiste um grande carinho  da comunidade emigrante portuguesa pelo Vasco da Gama.

Paulo César, Brasil
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Entrevista a Marcus Baby



                           A  Grande arte de Marcus Baby
Na arte  o tamanho não conta . Exemplo disso é Marcus Baby, um artista brasileiro que se transformou num fenómeno mediático, pelas suas criações de bonecos,  que representam figuras da sociedade brasileira.
O Sotaques    Brasil/Portugal  falou com ele e soube, entre outras novidades, que está a pensar em criar um boneco de uma figura portuguesa e, que defende o aprofundamento das parcerias artísticas,  entre os artistas portugueses e brasileiros. Leia esta entrevista sobre a grande arte,  em ponto pequeno,  com o Sotaque gostoso do Natal.
P - No seu site vem explicado que as suas bonecas não estão à venda. Encara-as como obras de arte   ? 
R - Sim, com certeza! São obras de arte que possuem apenas valor emotivo e não financeiro. Nunca criei nenhuma boneca na intenção de vender, faço tudo para minha colecção particular, eu sou o meu maior fã!

P - Como é o seu processo criativo   ?
R - Preciso antes de tudo gostar da personagem,  na qual vou recriar como boneco. Daí passo bastante tempo,  no processo de pesquisas de vídeo e fotos,  até realmente começar a construir a réplica. Preciso me sentir inspirado,  também para poder criar minhas bonecas.

P - Como surgiu esta vontade de homenagear celebridades  ? 
R - Na realidade,  eu sempre penso em “ter” a celebridade na minha colecção, assim como um objecto de coleccionador exclusivo. Mas é claro que com a fama, a mídia, a expressão virou “homenagear”,  já que eu não dou e nem vendo os bonecos para ninguém,  muito menos para a celebridade inspiradora.

 P - Criou uma boneca a homenagear a Presidente Dilma Roussef. Foi especial esta criação    ? 
R - Minha intenção com a boneca da Dilma Rousseff era de registrar um fato histórico, a primeira presidente mulher do Brasil, eu não poderia deixar passar desapercebido! No final,  o sucesso ultrapassou fronteiras:  fiquei 2 dias seguidos dando entrevistas para muitos países e,  ela acabou se transformando na minha boneca mais conhecida no mundo todo,  e é chamada  de “Barbie Dilma”!

P - O Marcus é de Natal,  no Rio Grande do Norte. O que é que o Sotaque da sua terra tem de mais peculiar  ?
R - O pessoal de Natal tem um sotaque “meio arrastado”, falam como se estivessem cantando alguma música... Existe também muitas gírias e palavras típicas daqui que só mesmo quem é da terra consegue decifrar. Temos um Sotaque gostoso que as pessoas de todo Brasil gostam de imitar , é bem peculiar.

P -  O Sotaques Brasil/Portugal aposta num aprofundamento da relação entre os nossos dois países. Como é que acha que nos poderíamos aproximar no mundo artístico? 
 R - Acredito que arte não possuí fronteiras, limites ou nacionalidade. Aqui no Brasil,  os artistas portugueses são muito bem recebidos e queridos,  assim como os brasileiros em Portugal. Somos todos irmãos no meu entender.

P -  Há alguma celebridade portuguesa que gostasse de homenagear através das suas esculturas ? 
R - Eu quase criei um boneco do ator Paulo Rocha,  quando ele fazia o “Guaracy” em “Fina Estampa”,  mas acabei por adiar a ideia  por completa falta de tempo! Mas pretendo, ainda,  fazer um boneco dele e do ator Ricardo Pereira,  que são muito conhecidos aqui no Brasil,  devido as telenovelas brasileiras.Os dois são homens bonitos,  que possuem uma  identidade visual forte,  e requisitos básicos para se tornarem bonecos meus!

R. Marques
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Morreu José Hermano Saraiva: grande divulgador da Cultura Portuguesa




Era um dos rostos mais reconhecidos quando os portugueses pensavam em  História. Durante anos, José Hermano Saraiva com o seu tom de voz inconfundível e presença magnética deu a cara, na RTP, por programas como “ A Alma e a Gente” ou “ Horizontes da memória” em que calcorreava o país, divulgando não só as grandes questões históricas, mas levando-nos a descobrir as pequenas histórias da sociedade e da cultura portuguesa.
Irmão de outro grande historiador, António José Saraiva, José Hermano Saraiva licenciou-se em Ciências Históricas e Ciências jurídicas pela Universidade de Lisboa. Foi professor em várias Instituições de Ensino, Ministro da Educação de Salazar e escreveu obras de referência  como a “ História concisa de Portugal ”. Mas foi como comunicador, na Televisão Pública portuguesa, que ganhou definitivamente notoriedade.
Registe-se ainda a sua ligação ao Brasil: primeiro como embaixador de Portugal no Brasil entre 1972 e 1974 e, mais tarde, através dos  seus programas onde falava, com frequência, nas  ligações históricas profundas unem   os dois povos.
O Sotaques presta-lhe a homenagem devida. Porque comunicar a nossa  Cultura  é uma missão comum que partilhamos com ele.

R. Marques
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Sabores e Paladares do Rio de Janeiro: Feijoada


                                    

A Gastronomia do Rio de Janeiro sofre influências das outras regiões brasileiras e da culinária portuguesa. Exemplo disso é um dos pratos mais típicos e apreciados pelos cariocas – a Feijoada.
Um prato que aproveita as partes do porco – chouriço, pá de porco, lombo de porco, toucinho, orelha de porco-  e carnes secas,acompanhada por paio, linguiça, feijão preto, arroz ,  alho moído e condimentadas com rodelas de laranja e molho feito à parte. Depois há variantes que se podem utilizar, mas o resultado é sempre excelente.
Boa feijoada para si, caro leitor !!!

Paulo César, Brasil

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Parabéns Nelson Mandela


             
Comemora-se hoje, dia 18 de Julho de 2012, o Dia internacional Nelson Mandela em homenagem ao histórico dirigente sul-africano que faz  92 anos nesta data. Esta efeméride foi criada, em 2009 pela O.N.U,  para celebrar o papel de Mandela na luta pelos Direitos humanos, pela Liberdade, Justiça e Democracia na África do Sul.
Nelson Mandela nasceu em Mvezo, na África do Sul, em 18 de Julho de 1918, numa pequena aldeia do interior começou a evidenciar-se como advogado e activista político, fundando o   Congresso Nacional Africano em 1913. A ascensão em 1948 do Partido nacionalista ao poder e,  a implantação do sistema de segregação racional, tornaram-no num inimigo declarado do regime e à sua prisão em 1963.   
Após décadas de prisão na Ilha de Roben, Mandela é finalmente libertado em 1990 e torna-se, primeiro no interlocutor entre o regime em desagregação e a maioria negra, e mais tarde no primeiro presidente negro da África do Sul em 1994.
A sua presidência estabilizou a África do sul, fortaleceu o sentimento de unidade nacional e permitiu uma transição pacífica para um regime mais igual e democrática. No panorama internacional, Mandela transformou-se numa referência moral e ética e, provavelmente, no símbolo político vivo mais importante do mundo.
Por isso, no dia em que celebra 92  anos, numa altura em que deixou a política activa, o Sotaques Brasil/Portugal deseja-lhe um feliz aniversário.

R. Marques

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Tom Jobim e Vinícius de Moraes: dois génios da Bossa Nova






Vinícius de Moraes e António Carlos Jobim fazem parte da alma do Rio de Janeiro. Formam junto  com esse cantor superlativo chamado João Gilberto, vindo da quente  e melancólica Baía, o trio que revolucionou a música e a cultura brasileira.
Vinícius “ o poetinha” como seria conhecido, nasceu com um dom para a poesia. O seu talento era de uma versatilidade a toda a prova: tanto escrevia poemas musicados como o mítico “ Garota de Ipanema”,  como nos deixava odes contra a desigualdade social como “ Operário em Construção”.
Licenciado em Direito pela Universidade do Rio de Janeiro, com estudos literários em Oxford, diplomata de carreira, Vinícius foi afastado, na década de 60 da carreira diplomática, pela Ditadura militar pelo seu comportamento boémio. Antes na década de 50 conheceu António Carlos Jobim e desse contacto nasceu a Bossa Nova.
António Carlos Brasileiro de Almeida Jobim foi a alma gémea de Vinícius. Nascido no Rio, no carioca Bairro da Tijuca, Jobim afirmou-se como um compositor extraordinário e que ganhou maior projecção a partir da colaboração com Vinícius no “ Orfeu da Conceição ”, em 1956, e sobretudo depois do LP “ Canção do amor demais” acompanhado pela voz de Eliseth Cardoso e pelo violão de um baiano tímido chamado João Gilberto.
Mais tarde, em 1959, a Bossa Nova ganha finalmente corpo através do lendário “ Chega de Saudade” com voz de João, escrita de letras de Vinícius  e arranjos de Tom Jobim. Além desta canção, esta dupla de génios legou-nos êxitos como o já referido “ Garota de Ipanema”, “Insensatez”, “ Felicidade”, “ Eu sei que vou te amar”, “ Amor em paz” ou “ Ela é carioca”.
Sem a genialidade destes dois filhos predilectos  do Rio de Janeiro, a Bossa nova não existiria. Aqui fica a nossa homenagem: chega de saudades, ouçamos a música porque ela é imortal.

Paulo César, Brasil

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Copacabana: 120 anos de beleza da Princesinha do Mar


  


É uma das primeiras imagens que nos vem à cabeça quando pensamos no Rio de Janeiro. O imenso areal de Copacabana, cenário de dias  de praia, de músicas inspiradas da Bossa Nova, do deslumbrante Calçadão que gerações de brasileiros e de turistas conheceram e amaram.
Copacabana faz este ano 120 anos. A sua história confunde-se com a da cidade e do Brasil.  
A história do Bairro de Copacabana,  está ligada à inauguração do Túnel no Morro de Vila Rica,  em 1892. Com a expansão  das linhas de Bonde até ao Forte Leme e à Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, o bairro foi ganhando dimensão, crescendo ainda mais com a inauguração da Avenida Atlântica, em 1906.
Nos anos 20, Hotéis como o mítico Copacabana Palace vieram transformar definitivamente Copacabana no grande cartão de visita do Brasil. Também é considerada o Berço da Bossa Nova, motivo de inspiração para as músicas eternas de Tom Jobim, Vinícius ou João Gilberto.
Copacabana é o coração do Rio de Janeiro e do Brasil. 120 anos depois, a Princesinha do mar está mais bonita do que nunca.

Paulo César, Brasil

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Metro de Lisboa chega ao Aeroporto da Portela





Esta terça-feira é inaugurado o novo troço do Metro  que liga a Gare do Oriente ao Aeroporto de Lisboa. O investimento nas três novas linhas – Moscavide, Encarnação e Aeroporto – será de 218 milhões de euros.
Com esta ligação haverá uma maior acessibilidade dentro da cidade, facilitando as conexões entre comboios, autocarros e Metro e beneficiando a população e os turistas que visitam Lisboa. Prevê-se que mais de 400.000 passageiros passem a circular nesta linha.
Lisboa torna-se, assim, um destino ainda mais atractivo e a uma cidade com excelentes acessibilidades ao dispor de todos.

R. Marques

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Palco com Sotaques


                      
      


             
             Rogério Charraz: um talento musical  português com o Brasil no horizonte

Rogério Charraz é um cantor  com um percurso fulgurante na música portuguesa,   que tem conquistado o público e a crítica com a qualidade das suas letras. Natural de Lisboa e a viver em Sintra, é um dos rostos da nova e talentosa geração portuguesa e já trabalhou, entre outros, com Fausto, José Mário Branco ou Rui Veloso.
O seu primeiro Disco “ A Chave” foi editado,  em 2011,  e  teve um grande êxito como tema   na série da RTP “ Pai à força” . Falamos com ele para conhecermos melhor as razões deste reconhecimento generalizado,   para sabermos mais sobre as parcerias que já desenvolveu, no âmbito do Projecto musical Sotaques, com músicos brasileiros e das que gostaria de desenvolver no futuro.

P - O título deste Disco chama-se " A Chave". Qual é a Chave para entender a sua música ? 
R - Bom, eu espero que este disco seja a chave para as pessoas entenderem a minha música. Como é que isso está a acontecer eu não sei, até porque a música é uma daquelas coisas difíceis de explicar...

P - Várias das suas músicas foram tocadas  em  Novelas e Séries – por exemplo,  a música “ A Chave” na série “ Pai á força" . Deve ser muito compensador, como criador, ter este reconhecimento público  ?
R - Naturalmente que é muito reconfortante quando a nossa música chega a muita gente, e a TV é um meio com grande alcance. Ter músicas no “Pai à Força” (RTP) e no “Louco Amor” (TVI) permitiu-nos comunicar com muita gente, já que são programas com grande audiência, o que nos ajudou a quebrar algumas barreiras próprias de quem chega com um trabalho novo.

P - Conta no seu percurso musical com parcerias com  grandes nomes nomes da música portuguesa - Fausto, José Mário Branco, Rui Veloso. Que importância tiveram estas parcerias para a evolução do seu processo criativo ? 
R - Foram essencialmente experiências incríveis que ficarão para sempre na minha memória. Estamos a falar de três nomes que fazem parte das minhas maiores influências enquanto músico e compositor, e poder privar e trabalhar com eles é para mim um feito que me orgulha e me emociona muito. Naturalmente que foi muito inspirador e me deu muita motivação para continuar a criar...


P - O que é que o inspira a criar a  sua música ? 
R - A minha maior inspiração é o dia a dia. As pessoas que me rodeiam, as experiências que vou vivendo, a minha observação do mundo que me envolve. E tanto posso falar de sentimentos como o amor ou a amizade, como de problemas como o alcoolismo ou a crise financeira.

P - Nota-se um grande cuidado com as letras nas suas canções. O Rogério Charraz define-se como um cantautor no sentido tradicional do termo  ? 
R - Eu gosto de fazer canções, e elas são formadas por duas metades: a música e a letra. Ambas têm que ser tratadas com igual respeito e dedicação para que uma canção seja bem conseguida. Pelo menos foi isso que aprendi ao ouvir as minhas maiores referencias: o Sérgio Godinho, o Fausto, o Jorge Palma, o Rui Veloso, o Zeca Afonso, o Lenine, o Caetano, o Gil, etc. Todos eles são cantautores: compõem, escrevem, cantam e tocam as suas próprias canções, e é isso que eu procuro fazer também da minha maneira, com o meu cunho pessoal.

P - O Sotaques é um Projecto que aposta nas parcerias e na ligação entre os artistas portugueses e brasileiros. Gostaria de desenvolver parcerias com artistas brasileiros e, nesse caso, com alguém em particular no panorama musical  brasileiro ? 
R - O Sotaques é um projecto que nasceu do meu feliz encontro com uma dupla brasileira radicada em Portugal: Silvia Nazário e Cláudio Kumar. Queremos relembrar as pessoas dos muitos laços que unem a música dos dois países, e o tanto que temos em comum. Eu sou um apaixonado pela música portuguesa, brasileira e da África Lusófona. Está nos meus planos nos próximos discos abrir as parcerias a músicos brasileiros (e africanos), e se me perguntar qual o primeiro que convidaria, dos muitos que adoro eu escolheria o Lenine. Sou louco pelo seu trabalho...

P - Actuar no Brasil é um objectivo que desejaria concretizar algum dia ? Já houve algum contacto nesse sentido ? 
R - Tocar no Brasil é um dos sonhos que eu espero concretizar um dia. Ainda não houve contactos nesse sentido, mas espero que esta entrevista seja um primeiro passo nesse sentido...

 P - Este mês estamos a realçar os Sotaques alfacinha e carioca - de Lisboa e do Rio de Janeiro . Considera que cada um destes  Sotaques possui uma musicalidade própria ? 
R - Sabe, eu nasci em Lisboa e moro desde sempre em Sintra, um dos concelhos da chamada Área da Grande Lisboa. E é curioso porque os lisboetas acham que nãotêm sotaque. Nós achamos que falamos o “português original” e depois as várias regiões é que acrescentaram o seu sotaque! (risos) Não sei muito bem como é relativamente ao Rio de Janeiro, mas se for para Lisboa falar do sotaque lisboeta as pessoas vão fazer uma cara estranha...

P -  O seu Sotaque é tipicamente alfacinha ou é uma mistura de várias influências ? 
R - Acho que já respondi um pouco na questão anterior. Devo acrescentar que adoro os vários sotaques portugueses e brasileiros. Acho mesmo que é uma das provas da riqueza da nossa língua e das nossas culturas. Um dos meus preferidos em Portugal é o alentejano, talvez por ter costela... E curiosamente, apesar de falar “à lisboeta”, quando vou para o Alentejo começo logo a falar com sotaque.

P - Gosta de ouvir o Sotaque carioca  ? 
R - Gosto, embora para nós seja uma coisa relativamente natural, porque ouvimos todos os dias, quer através da música, quer através das telenovelas. Creio que nesse aspecto a ponte tem funcionado de forma muito desigual, porque em Portugal se ouve muito os vários sotaques brasileiros, mas o Brasil ainda houve pouco os vários sotaques portugueses. E não tenho problemas em admitir que em grande parte a culpa é nossa, embora me pareça que deva ser feito um esforço conjunto para equilibrar esta balança. Creio que seria uma das formas de reforçar a Lusofonia...

P - Qual é o grande Projecto que gostava de concretizar no meio musical. Existe algum sonho que deseje ver realizado na sua carreira ? 
R -  Eu acabo de lançar o meu primeiro disco em nome próprio, e embora tenha já conseguido muita coisa nestes primeiros meses, creio que seja natural ainda ter muitos sonhos e projectos por concretizar. O grande sonho é continuar a fazer discos com regularidade, e mostrá-los pelos palcos do país e do mundo. Dentro desse grande sonho, uma das metas é pisar um palco brasileiro...

R. Marques
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Sabores e Paladares de Lisboa : Bacalhau à Braz




O Bacalhau  é um dos pratos que têm suscitado a criatividade culinária dos portugueses. Por exemplo, no Porto nasceram  o Bacalhau à Gomes de Sá e o Bacalhau à Zé do Pipo, criados por dois cozinheiros da cidade Invicta  que baptizaram esses pratos com o seu nome, enquanto em Lisboa foi criado o Bacalhau à Braz por um  um Taberneiro do Bairro Alto chamado Braz.
Consiste na junção de Bacalhau desfiado, batata frita e ovo mexido sendo muito popular em Portugal e em Macau. A sua fama já atravessou fronteiras e é consumido em muitos restaurantes espanhóis.

R. Marques

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Cidades com Sotaques - A Lapa do Rio de Janeiro




A Lapa do Rio de Janeiro é o berço da boémia carioca e nela viveram, entre outros, Carmen Miranda, Machado de Assis, Manuel Bandeira, Jorge Amado ou Heitor Villa – Lobos. Durante muitos anos, a Lapa fez parte do Bairro do Centro até ascender à condição de Bairro em Maio de 2012: também existe no seu interior o famoso Aqueduto do carioca, que foi considerada a obra arquitectónica mais importante do Brasil colonial e é um espaço de encontro de intelectuais, artistas, políticos e músicos.

R. Marques




Cidades com Sotaques - Bairro da Lapa em Lisboa


O Bairro da Lapa em Lisboa é antigo: a freguesia foi instituída em 1770 pelo Cardeal de Lisboa Francisco da Saldanha Gama, designando-se Nossa Senhora da Lapa. Estão situados nela o Palácio de São Bento, onde está situada a Assembleia da República portuguesa, o Palacete de São Bento, residência oficial do primeiro-ministro e grande parte das Embaixadas estrangeiras em Lisboa.

R. Marques

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Dulce Maria Cardoso e José Luís Peixoto na FLIP 2012




Os escritores portugueses, Dulce Maria Cardoso e José Luís Peixoto,  marcaram presença na 10ª edição do Festa  Internacional  Literária de  Paraty. A participação dos grandes nomes da Literatura portuguesa  é uma constante na FLIP e por cá já passaram autores como Valter Hugo Mãe, Gonçalo M. Tavares ou Miguel Sousa Tavares.
Dulce Maria Cardoso é uma escritora que teve um grande reconhecimento, a partir do seu romance “ O retorno” sobre o drama da descolonização, que ganhou vários prémios em Portugal. José Luís Peixoto é um jovem escritor português que obteve vários prémios literários por obras nas áreas da ficção e da poesia como “ Nenhum olhar”,  prémio Saramago em 2001, “ Morreste-me” ou “ A criança em ruínas.

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Paulo César, Brasil

Livros com Sotaques: História do Cerco de Lisboa






A “ História do Cerco de Lisboa” é um dos livros mais emblemáticos escritos por um autor português sobre a cidade de Lisboa. Nesta obra, José Saramago conta-nos as vicissitudes de um revisor de uma editora do século XX, Raimundo Benvindo Silva, que decide revisar a obra “ História do Cerco de Lisboa” sobre a tomada de Lisboa aos muçulmanos  aos cristãos,  em 1147,  a partir da ideia de que os cruzados não os ajudaram a consumar essa invasão.
Paralelamente é também uma narrativa de duas paixões paralelas: a do revisor com Maria Sara, contratada pela Editora para evitar os erros da sua revisão, mas que acaba por apoiá-lo e envolver-se com ele e,   o soldado Mogueime e a concubina Ouruana, que se conhecem e apaixonam durante o Cerco. Estas duas acções simultâneas – no ano de 1147 e na actualidade- entrecruzam-se no romance,  que é um manifesto a favor da liberdade humana e do poder da imaginação.
Também é uma excelente oportunidade para os leitores conhecerem melhor este episódio histórico: no decurso da reconquista cristã, as forças de D. Afonso Henriques procuraram consolidar o Condado Portucalense, apoiadas pelos cruzados que se juntavam em nome da Cristandade para combater os mouros, e empreenderam conjunto a tomada de Lisboa.
O exército de D. Afonso Henriques avançou por terra enquanto o contingente de cruzados veio  por mar, a partir do Porto. Reuniram-se às portas de Lisboa, em Julho de 1147, e após um cerco de vários meses os muçulmanos capitularam em 20 de Outubro.  
Desta História ficou para a posteridade a lenda de Martim Moniz, um cavaleiro cristão que teria ficado atravessado na porta no Castelo dos Mouros, sacrificando a sua vida para a vitória cristã. Essa porta ficaria conhecida como a Porta de Martim Moniz, um nome que também identifica uma das freguesias da cidade de Lisboa.
Com todos estes ingredientes, a “ História do Cerco de Lisboa” é um livro com Sotaques e um bom guia literário para saber mais sobre a História riquíssima da capital portuguesa.

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R. Marques

Passatempo Sotaques /Pedro Brandão


O Sotaques quer saber porque o seu Sotaque é especial.
Envie-nos uma frase criativa para o Mural do Sotaques sobre o Sotaque da sua região e habilite-se a ganhar um do CDS do cantor português Pedro Brandão.
Seja criativo e ganhe este magnífico prémio.
Sotaques Brasil/Portugal: atravesse connosco a Ponte Cultural entre Portugal e o Brasil e mostre-nos a criatividade da sua Língua.
Publique a frase em nosso mural: www.facebook.com/sotaques

O Cristo- Rei e o Cristo Redentor


Lisboa e o Rio de Janeiro possuem ambas Monumentos  com uma  fortíssima simbologia cristã e uma história comum: dois monumentos que representam  Cristo - o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, e o Cristo Rei, localizado na conexão da Ponte 25 de Abril,  que une  Almada e Lisboa. Essas  Pontes de fé e esperança  existem  nas duas cidades e são  visitadas e admiradas, anualmente, por milhares de pessoas.
O Cristo Redentor no Rio de Janeiro foi construído em 1931, após um longo processo. A ideia foi sugerida em 1898,  pelo padre lazarista Pedro Maria Boss à Rainha Santa Isabel e retomada, a partir de 1921, para celebrar o centenário da independência do Brasil.

O Monumento foi inaugurado a 12 de Outubro de 1931, após cinco anos de obras, tornando-se de imediato um ícone do Cristianismo e do Brasil. Actualmente é a segunda maior estátua de um Cristo-Rei no mundo- só superada pela estátua da Polónia – e em 2007 foi considerada uma das sete maravilhas do mundo, tendo a revista Latino Americana classificado o Monumento, em 2011,  como o maior símbolo da América Latina.

O Cristo-Rei que olha da margem de Almada para a bela cidade de Lisboa é filho do Cristo Redentor. Foi gerado a partir de uma viagem ao Brasil do Cardeal Cerejeira que ficou impressionado com a Estátua e quis que se erigisse um novo Monumento em Portugal , em 1934, e foi finalmente construído o Cristo-Rei em 17 de Maio  em 1959, dia de Pentecostes.

Ambos os Monumentos são prodígios de engenharia e de arquitectura. E são Monumentos gémeos, que unem ainda mais os cariocas e os alfacinhas, o Brasil e Portugal, Lisboa e o Rio de Janeiro.

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R. Marques

Lisboa: a cidade das sete colinas e dos alfacinhas


A história da cidade de Lisboa, capital de Portugal, tem origens que se perdem no tempo. Segundo alguns especialistas o nome nasceu dos Fenícios e da palavra “ Allis Ubbo” que significa Porto seguro em fenício, embora outros estudiosos assinalem que Olissipo era a designação que lhe davam na antiguidade clássica – a cidade do mítico Ulisses que teria passado por Lisboa.
Lisboa também é chamada como a cidade das sete colinas como vem citado no livro de grandezas de Lisboa, do século XVI, de Frei Nicolau de Oliveira apontando o “ Castelo, São Vicente, São Roque, Santo André, Santa Catarina, Chagas e Sant’ana” como os pilares da cidade. Também chamam aos seus habitantes “ alfacinhas” porque já no período de dominação muçulmana havia o hábito de cultivar e consumir alfaces.
Urbe que foi ponto de encontro de mercadores, de povos e culturas, Lisboa passou por fases de domínio romana e árabe até à reconquista cristã. Tornou-se , mais tarde, o centro nevrálgico dos Descobrimentos portugueses, que foram acompanhados pela construção de Monumentos como o padrão dos Descobrimentos, do comércio e da economia europeia.
Com o terremoto de 1755, o Marquês de Pombal reformulou o desenho da cidade. São dessa altura os símbolos maçónicos que podemos ver na Baixa pombalina nas ruas e edifícios e que lhe dão uma aura de mistério único.
Actualmente Lisboa é uma conjugação feliz de tradição e modernidade. De um lado a tradição do Fado, dos bairros populares, da história que se respira em cada Igreja e Monumento, do outro uma cidade em plena efervescência criativa em áreas como a Literatura, a Arquitectura, a Música, as Artes.
Vale a pena conhecer Lisboa. Um lugar mágico com o especial Sotaque alfacinha.
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